Browsing by Author "Franco, M"
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- Molecular epidemiology of HIV type 1 infection in Portugal: high prevalence of non-B subtypesPublication . Esteves, A; Parreira, R; Venenno, T; Franco, M; Piedade, J; Sousa, JG; Canas-Ferreira, WIn this study, we have investigated the diversity of current HIV-1 strains circulating in the metropolitan area of Lisbon, Portugal. A total of 217 HIV-1-positive blood samples, collected between October 1998 and December 2000, was genetically characterized in the gp120 C2V3C3 region (n = 205) or part of the gp41 N-terminal segment (n = 12) by heteroduplex mobility assay (HMA) and/or DNA sequencing. The HMA subtyping efficiency (number of samples unambiguously subtyped by HMA divided by the total number of samples subtyped) was 65.9% (143 of 217), with indeterminate migration patterns of subtype A and G strains contributing significantly to this value. On the overall, subtype B was the most prevalent (50.2%), followed by subtypes G (21.7%), A (17.5%), and F (5.5%), whereas subtypes C, D, H, and J accounted altogether for 5.1% of the infections. Non-B subtypes were responsible for 77.4 and 33.1% of the infections among African immigrants and Portuguese subjects, respectively. Angolan individuals (n = 25) were the only ones infected with all the HIV-1 subtypes documented, probably reflecting a high degree of viral genetic diversification in their country of origin. Phylogenetic analysis showed a predominance of IbNG-like viruses among subtype A sequences and two new major subclusters within subtype G (G(P) and G(P)'). The majority of the Portuguese G sequences described formed a well-defined subcluster (G(P)), supported by bootstrap values >90%, phylogenetically distant from clade G sequences in databases. gag (p24/p7) sequence analysis of these variants confirmed the maintenance of the subtype G subclusters. The multiple subclustering observed for the major clades A, B, D, and G, as well as the variety of subtypes found, indicate a high diversity of HIV-1 variants circulating in Portugal and suggest a need for continuous epidemiologic surveillance.
- Oclusão arteriolar retiniana e a oxigenoterapia hiperbáricaPublication . Pereira, C; Pina, S; Azevedo, AR; Silva, I; Franco, M; Filipe, H; Cavalheiro, D; Guerreiro, FIntrodução: A oxigenoterapia hiperbárica (OTHB) consiste na administração de uma fracção inspirada de oxigénio próximo de 100%, num ambiente com uma pressão superior (2,5 atm) a pressão atmosférica a nível do mar. este aumento de pressão irá resultar num aumento da pressão arterial e tecidular de oxigénio, em que o volume de oxigénio dissolvido e transportado pelo plasma, aumenta mais de 22 vezes, o que estará na base da maioria dos efeitos fisiológicos e terapêuticos do oxigénio hiperbárico. O principio de actuação da OTHB na oclusão arteriolar retiniana é o aumento de oxigénio ligado à hemoglobina e fundamentalmente no plasma, com consequentemente aumento da concentração de oxigénio no território vascular da coroideia. De acordo com as recomendações baseadas na evidência cientifica emitidas pelo European Committee for Hyperbaric Medicine (ECHM) as doenças oftalmológicas isquémicas agudas têm uma medicação de tipo III-opcional. Objectivos: Avaliar os resultados funcionais e estruturais em doentes com oclusão arteriolar retiniana tratados co OTHB. Métodos: Os autores apresentam os resultados funcionais e estruturais de três doentes submetidos a esta terapêutica, no contexto de oclusão da artéria central da retina (doente 1) da artéria cilio-retiniana (doente 2) e de ramo da artéria central da retina (doente 3). Os casos foram documentados com retinografia e tomografia de coerência óptica de forma seriada. Resultados: Nos casos clínicos apresentados, assistiu-se a uma acentuada melhoria funcional e estrutural. O doente 1 iniciou OTHB às 24 horas de evolução e ocorreu uma melhoria de acuidade visual (AV) de “movimentos de mão” para 0,3, o doente 2 iniciou OTHB às 18 horas de evolução e ocorreu uma melhoria de AV de 0,1 para 0,5; o doente 3 iniciou OTHB às 20 horas de evolução e ocorreu uma melhoria da AV de 0,4 para 1,0 com procura de campo. Conclusão: Embora não existam estudos controlados e aleatorizados que confirmem a eficiência da terapia com oxigénio hiperbárico no tratamento da patologia retiniana oclusiva este pode ser uma alternativa válida, a par do controlo dos factores de risco predisponentes.
- Prevalence of hepatitis E virus antibody in an non endemic population: prospective studyPublication . Alberto, S; Pires, S; Félix, J; Figueiredo, A; Silva, L; Franco, M; Sousa, JG; Deus, JR
- Spreading of HIV-1 subtype G and envB/gagG recombinant strains among injecting drug users in Lisbon, Portugal.Publication . Esteves, A; Parreira, R; Piedade, J; Venenno, T; Franco, M; Sousa, JG; Patrício, L; Brum, P; Costa, A; Canas-Ferreira, WWe have evaluated the genetic diversity of HIV-1 strains infecting injecting drug users (IDUs) in Lisbon, Portugal. Heteroduplex mobility assay and/or phylogenetic analysis revealed that env (C2V3C3 or gp41) subtype B is present in 63.7% of the 135 viral samples studied, followed by subtypes G (23.7%), A (6.7%), F (5.2%), and D (0.7%). Similar analysis of gag (p24/p7) performed on 91 of the specimens demonstrated that 49.5% of the infections were caused by subtype G viruses; other gag subtypes identified were B (39.5%), F (3.3%), A and D (1.1.% each), and the recombinant circulating form CRF02_AG (5.5%). Discordant env/gag sub-types were detected in 34.1% of the strains and may reflect the presence of dual infections and/or recombinant viruses. The presumptive B/G recombinant form was highly predominant (21 of 31). The genetic pattern of HIV-1 subtype B and G strains is suggestive of multiple introductions and recombination episodes and of a longstanding presence of both subtypes in the country. C2V3C3 amino acid sequences from IDU-derived subtype G viruses presented highly significant signatures, which distinguish the variants from this transmission group. The unusually high prevalence of subtype G sequences (34.1%), independent of the geographic origin of the infected individuals, makes this IDU HIV-1 epidemic unique.
- Torção aguda do cordão espermático: factor de risco para anticorpos anti-espermatozóides?Publication . Graça, B; Coelho, M; Franco, MA torção aguda do cordão espermático é uma urgência urológica dada a isquémia testicular acompanhante, podendo mesmo levar à necrose testicular se não resolvida atempadamente. A correcção cirúrgica passa pela destorção do cordão espermático atingido e orquidopexia bilateral ou, na presença de torção com isquémia testicular irreversível, pela orquidectomia e orquidopexia contralateral. As eventuais sequelas desta entidade clínica independentemente da cirurgia efectuada, passam por alterações quantitativas e/ou qualitativas do espermograma com repercussão ainda mal esclarecidaemtermos de fertilidade masculina. Caracterizámos os valores de testosterona total, espermograma e a presença sérica de anticorpos anti-espermatozóides (AAE) em 9 doentes com torção aguda unilateral do cordão espermático de modo a caracterizar a sua prevalência nesta amostra comparando os resultados com grupo controlo de 15 indivíduos. Todos os doentes obtiveram valores normais de testosterona total sérica. Cinco doentes não apresentaram AAE, representando 55,6% da amostra e quatro doentes apresentaram AAE, representando 44,4% da amostra. O tempo médio entre a cirurgia e a pesquisa de anticorpos foi de 23,75 meses (6-66) para doentes com AAE positivos e 37,2 meses (10-48) para doentes com AAE negativos. O espermograma revelou-se normal em todos os parâmetros avaliados em apenas três doentes (um com AAE e dois semAAE) e anormal em seis doentes (três com AAE e três sem AAE). Os dois doentes com concentrações mais baixas de espermatozóides apresentavam AAE. Os 15 indivíduos do grupo de controlo não apresentaram AAE. O nosso estudo aponta a torção do cordão espermático como factor de risco para a presença de AAE e para alterações do espermograma, independentemente da presença de AAE e da correcção cirúrgica efectuada.