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- Impact of non-pharmacological interventions on the first wave of COVID-19 in Portugal 2020Publication . Bento Loyens, Dinis; Caetano, Constantino; Matias Dias, Carlos; HeliyonIntroduction The COVID-19 pandemic caused over 7 million global deaths. Without vaccines during the first wave, governments implemented nonpharmacological interventions (NPIs) such as lockdowns, school closures, and travel restrictions. This study quantifies the impact of NPIs on COVID-19 transmission in Portugal between 24th February and 1st May. Methods A compartmental SEIR (Susceptible, Exposed, Infectious, Removed) model was employed to simulate the first COVID-19 wave in Portugal, using a Bayesian approach and symptom-onset incidence data. The effect of the lockdown, which began on March 22, 2020, on the effective reproductive number, Rt was measured. A counterfactual scenario was created to ascertain the number of cases prevented by the NPIs during the first 15 days after the implementation of NPI. Results The lockdown reduced overall transmission by 68·6 % (95%Credible Interval (95%CrI): 59·2 %; 77·5 %), almost immediately. This corresponds to a reduction in the effective reproductive number from 2·56 (95%CrI: 2·08; 3·40) to 0·80 (95%CrI: 0·76; 0·84). The counterfactual scenario estimated that the lockdown prevented 118052 (95%CrI: 99464; 145605) cases between 24th February and 6th April. Discussion The lockdown significantly reduced COVID-19 transmission in Portugal, bringing Rt below 1, meaning each person infected fewer than one individual. While costly, lockdowns effectively control disease spread in the absence of vaccines. Conclusion Our findings suggest NPIs curbed epidemic transmission, reducing Rt below 1 and easing hospital loads and deaths. This research will help inform future pandemic decision-making and infectious disease modeling worldwide.
- Portuguese Consensus Guidelines for the Diagnosis and Treatment of Myasthenia GravisPublication . Cruz, Simão; Cruz, Simão; Matos, Anabela; Braz, Luis; Falcão de Campos, Catarina; Cerqueira, Joao; Medeiros, Luisa; Santos, Ernestina; Santos, Luis; Veiga, AndreiaA miastenia gravis é uma doença autoimune da junção neuromuscular, cuja fisiopatologia consiste na produção de anticorpos patogénicos, mais frequentemente dirigidos contra o recetor nicotínico da acetilcolina e, mais raramente, contra a cinase específica do músculo. Outros elementos fisiopatológicos importantes incluem a cascata do complemento e as linhagens linfocitárias B e T. O diagnóstico assenta em fraqueza muscular fatigável, que pode afetar diversos grupos musculares, de forma isolada ou em combinações variáveis. A deteção sérica de anticorpos patogénicos e/ou a realização de estudos neurofisiológicos são também essenciais para o diagnóstico. O tratamento de manutenção baseia-se tradicionalmente na corticoterapia e em imunossupressores não esteroides. Recentemente, têm surgido várias opções terapêuticas promissoras, como os inibidores da porção terminal do complemento ou os antagonistas do recetor Fc neonatal, que estão a transformar o cenário terapêutico da miastenia gravis, apoiados por evidência robusta de eficácia e segurança. Apesar da publicação de diversas recomendações internacionais ao longo da última década, existem várias questões importantes que carecem de orientações detalhadas. As presentes recomendações foram elaboradas por um grupo de nove especialistas da Sociedade Portuguesa de Estudos de Doenças Neuromusculares e são as primeiras recomendações portuguesas dirigidas à miastenia gravis. Nestas recomendações, produzidas por consenso e baseadas na evidência e na prática clínica, procura-se uniformizar a avaliação dos doentes com miastenia gravis, fornecer orientações concretas para a investigação diagnóstica dos casos suspeitos de miastenia gravis e apoiar as decisões referentes ao tratamento. Entre as principais novidades destas recomendações destacam-se: propostas de marcha diagnóstica e de critérios de diagnóstico, recomendações sobre instrumentos de avaliação da resposta terapêutica, posicionamento dos novos imunossupressores e algoritmos terapêuticos adaptados ao serogrupo e à gravidade clínica.
