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Utilização de Concentrado de Complexo Protrombínico na reversão de hipocoagulação oral

dc.contributor.authorSilva, S
dc.contributor.authorAlmeida, M
dc.contributor.authorOliveira, V
dc.contributor.authorGouveia, S
dc.contributor.authorLichtner, A
dc.contributor.authorMendes, D
dc.date.accessioned2018-11-13T16:01:09Z
dc.date.available2018-11-13T16:01:09Z
dc.date.issued2018
dc.description.abstractIntrodução: Os doentes sob hipocoagulação oral podem necessitar de reversão em caso de hemorragia ativa ou procedimentos emergentes. Perante hemorragias graves, os doentes sob anticoagulantes orais diretos (DOAC’s) parecem cursar mais favoravelmente do que doentes sob antivitamínicos K. Existe maior incidência de hemorragia digestiva no primeiro grupo, no entanto esta não parece alterar a mortalidade. Na ausência de antídotos específicos, é recomendada a utilização de concentrado de complexo protrombínico (CCP). Objetivos: Avaliar a utilização de CCP para reversão de hipocoagulação oral durante o ano de 2017, no nosso hospital. Métodos: Consulta dos registos do nosso serviço relativamente à utilização de CCP em 2017. Pesquisa dos processos clínicos dos doentes e recolha dos dados clínico-laboratoriais relevantes. Resultados: Foram avaliados 59 doentes, 62,71% sob varfarina e 37,29% sob DOAC’s. Em ambos os grupos, a maioria era do género masculino e com idade superior a 70 anos (65% vs. 55% e 62% vs. 77%, respetivamente). O principal motivo para anticoagulação era fibrilhação auricular não valvular (68% vs. 88%). Todos os doentes apresentavam hemorragia ativa grave. Mais de metade apresentava função renal alterada (57% vs. 59%). Cerca de 1/3 necessitaram de outros componentes sanguíneos /hemoderivados (32,4% vs. 36%). A mortalidade foi semelhante nos dois grupos (27% vs. 23%). Conclusão: Na nossa experiência a reversão de anticoagulação com complexo protrombínico (CCP) demonstrou resultados equivalentes, tanto em doentes sob varfarina como DOAC’s. A mortalidade e o consumo de componentes sanguíneos/hemoderivados foram semelhantes em ambos os grupos. Contudo, a elevada prevalência de disfunção renal nesta amostra poderá enviesar os resultados. A prescrição adequada e acompanhamento dos doentes hipocoagulados é fundamental.
dc.description.versionN/Apt_PT
dc.identifier.citationSIMPÓSIO INTERNACIONAL DE TROMBOSE E HEMOSTASE, 16º, Porto, 18 e 19 de Outubro, 2018pt_PT
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10400.10/2047
dc.language.isoporpt_PT
dc.peerreviewedyespt_PT
dc.publisherServiço de Hematologia Clínica do Centro Hospitalar do Portopt_PT
dc.subjectHemorragiapt_PT
dc.subjectAnticoagulantespt_PT
dc.titleUtilização de Concentrado de Complexo Protrombínico na reversão de hipocoagulação oralpt_PT
dc.typeconference object
dspace.entity.typePublication
oaire.citation.conferencePlacePortopt_PT
oaire.citation.titleSIMPÓSIO INTERNACIONAL DE TROMBOSE E HEMOSTASE, 16ºpt_PT
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