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Hordéolo ou algo mais?

dc.contributor.authorCoutinho, I
dc.contributor.authorSilva, D
dc.contributor.authorLopes, AS
dc.contributor.authorPedrosa, C
dc.contributor.authorCabral, J
dc.contributor.authorPrieto, I
dc.date.accessioned2016-07-22T11:37:00Z
dc.date.available2016-07-22T11:37:00Z
dc.date.issued2016
dc.description.abstractCriança do sexo feminino, caucasiana, 15 anos, com história de hordéolo da pálpebra inferior do olho esquerdo, medicada com antibiótico e corticóide tópico associado a limpeza palpebral, desde há cerca de 4 semanas. Por ausência de melhoria e com crescimento progressivo da lesão, recorreu ao serviço de urgência. Negava outras queixas oftalmológicas ou sistémicas associadas. Ao exame objectivo observou-se tumefação da pálpebra inferior do olho esquerdo, com eritema mas sem dor ou calor à palpação, sem blefarite. Acuidade visual de 10/10 em ambos os olhos, com movimentos oculares mantidos e sem proptose. Reflexo pupilar mantido. Segmento anterior e fundoscopia sem alterações de relevo. As 2 principais hipóteses de diagnósticas foram celulite pré-septal ou rabdomiossarcoma. A TC de órbita revelou lesão infero-medial da órbita esquerda, com componente pré-septal envolvendo a pálpebra inferior e pós-septal, de densidade identifica à dos músculos extra-oculares, sem aparente envolvimento do recto medial e inferior. Foi realizada biópsia excisional e estabeleceu-se o diagnóstico de rabdomiossarcoma do tipo embrionário (T1N0M0). Iniciou tratamento com quimioterapia (ifosfamida, vincristina, doxorubicina) e radioterapia local (40Gy). Após 1 ano, apresenta –se clinicamente estável, sem recidiva local nem complicações oculares, mantendo uma AV de 10/10. Conclusão: O diagnóstico de rabdomiossarcoma deve ser lembrado, pois apesar de raro, é o tumor maligno primário da órbita mais frequente na criança. Na presença de uma massa palpebral de rápido crescimento geralmente indolor e/ou proptose, a hipótese de rabdomiossarcoma orbitário deve ser equacionada. Para se obterem bons resultados terapêuticos do ponto de vista de sobrevida e funcional é essencial um diagnóstico e tratamento precoce.pt_PT
dc.identifier.citationREUNIÃO ANUAL DE INTERNOS DE OFTALMOLOGIA, Viseu, 9 e 10 Julho de 2016pt_PT
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10400.10/1683
dc.language.isoporpt_PT
dc.peerreviewedyespt_PT
dc.publisherSociedade Portuguesa de Oftalmologiapt_PT
dc.subjectDoenças dos olhospt_PT
dc.subjectNeoplasias da cabeça e pescoçopt_PT
dc.subjectRabdomiossarcomapt_PT
dc.titleHordéolo ou algo mais?pt_PT
dc.typeconference object
dspace.entity.typePublication
oaire.citation.conferencePlaceViseupt_PT
oaire.citation.titleREUNIÃO ANUAL DE INTERNOS DE OFTALMOLOGIApt_PT
rcaap.rightsopenAccesspt_PT
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