Publication
Doença de Behçet: a nossa realidade
dc.contributor.author | Coutinho, I | |
dc.contributor.author | Pedrosa, C | |
dc.contributor.author | Mota, M | |
dc.contributor.author | Silva, D | |
dc.contributor.author | Pina, S | |
dc.contributor.author | Ferreira, I | |
dc.contributor.author | Grima, B | |
dc.contributor.author | Lisboa, M | |
dc.contributor.author | Bernardo, M | |
dc.date.accessioned | 2016-07-21T10:42:16Z | |
dc.date.available | 2016-07-21T10:42:16Z | |
dc.date.issued | 2016 | |
dc.description.abstract | Introdução: A doença de Behçet é uma vasculite inflamatória sistémica, de etiologia desconhecida, caraterizada por episódios de recidiva de úlceras orais e genitais, lesões oculares e cutâneas, podendo atingir virtualmente todos os sistemas. As manifestações oculares são comuns e com consequências visuais importantes. O objectivo deste trabalho foi analisar os parâmetros demográficos, manifestações clinicas, terapêutica e principais complicações em doentes com doença de Behçet ocular. Métodos: Estudo descritivo e retrospetivo, que incluiu 11 doentes com o diagnóstico de doença de Behçet, segundo os critérios do ISG, observados na consulta de Inflamação Ocular do Hospital Prof. Doutor Fernando da Fonseca nos últimos 3 anos. Resultados: Identificaram-se 11 doentes, 5 homens e 6 mulheres, todos caucasianos. A idade média ao diagnóstico foi de 33,45±6,49 anos. A manifestação ocular foi o primeiro sinal da doença em 2 doentes. Em 72,7% dos casos as manifestações oculares foram bilaterais. Identificaram-se 4 casos de panuveíte, 3 de uveíte posterior, 2 de uveíte anterior, 1 de queratite e 1 caso de episclerite. O glaucoma e a catarata foram a complicação ocular mais frequente. O tratamento sistémico incluiu a corticoterapia oral em associação com terapêutica adjuvante imunossupressora, sendo os mais utilizados a azatioprina e a ciclosporina. Em 3 doentes houve necessidade de terapêutica biológica com infliximab para controlo da doença. Conclusão: A manifestação ocular mais frequente foi a panuveite. Esta doença pode condicionar complicações oculares com diminuição irreversível da acuidade visual. A orientação destes doentes exige uma abordagem global e inter-disciplinar. | pt_PT |
dc.identifier.citation | REUNIÃO DO GRUPO PORTUGUÊS DE GLAUCOMA E DO GRUPO PORTUGUÊS DE INFLAMAÇÃO OCULAR , Viseu, 1 e 12 Março 2016 | pt_PT |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10400.10/1677 | |
dc.language.iso | por | pt_PT |
dc.peerreviewed | yes | pt_PT |
dc.publisher | Sociedade Portuguesa de Oftalmologia | pt_PT |
dc.subject | Doença de Behçet | pt_PT |
dc.subject | Uveíte | pt_PT |
dc.subject | Doenças dos olhos | pt_PT |
dc.title | Doença de Behçet: a nossa realidade | pt_PT |
dc.type | conference object | |
dspace.entity.type | Publication | |
oaire.citation.conferencePlace | Viseu | pt_PT |
oaire.citation.title | REUNIÃO DO GRUPO PORTUGUÊS DE GLAUCOMA E DO GRUPO PORTUGUÊS DE INFLAMAÇÃO OCULAR | pt_PT |
rcaap.rights | openAccess | pt_PT |
rcaap.type | conferenceObject | pt_PT |