Macedo, MAGama, FEscudeiro, MRodrigues, L2017-01-242017-01-242017SESSÕES DE PARTILHA DE BOAS PRÁTICAS EM ENFERMAGEM.Serviço de Urgência Pediátrica, Amadora, 17 de Janeiro de 2017http://hdl.handle.net/10400.10/1793Introdução: É consensual, e tem suporte em forte evidência científica, que fumar prejudica gravemente a saúde. Segundo a OMS (2011), é a principal causa evitável de doença e de morte, repercutindo‐se pesadamente em custos sociais, económicos e de saúde. A exposição ao fumo ambiental do tabaco, em casa, em veículos, nos locais de trabalho e em espaços públicos fechados é um grave risco para a saúde dos não fumadores expostos, não existindo um limiar seguro de exposição. Segundo o último inquérito do Serviço de Intervenção dos Comportamentos Aditivos e Dependências (SICAD), ascende a 28,3% a prevalência do tabagismo no escalão etário 15-24 anos. Este trabalho teve como objetivo conhecer a prevalência do tabagismo nos adolescentes que recorrem ao serviço de urgência pediátrica (SUP) e aplicar o teste de Fagerström de dependência física à nicotina. Foi também proposto o objetivo de caracterizar o consumo de tabaco dos adolescentes e a perceção do risco associado ao consumo de tabaco na adolescência e conhecer a exposição ao fumo passivo nesta faixa etária. Metodologia: Procedeu-se a estudo do tipo quantitativo, observacional e descritivo. Com base na aplicação de um questionário baseado nas recomendações da OMS e na escala de Fagerstrom adotada pela DGS. Foi selecionada uma amostra aleatória composta por 217 adolescentes dos 12 aos 17 anos. Resultados: Com base numa amostra de 217 adolescentes foi obtida uma prevalência de vida de 19,82%. Existe forte evidência de uma correlação entre fumar com ter chumbado de ano (OR – 5,51), com ser filho de pais fumadores (OR - 7,093) e com possuir uma baixa perceção do perigo do tabaco (OR - 5,367). Não parece existir evidência de haver relação entre o concelho de origem e o fumar. A média de idade para começar a fumar é 14,42 (IC 𝝰 5%- ]12,5 - 16,34[) Conclusão: Foi encontrada uma prevalência semelhante a outros estudos nacionais. Apenas 11,9% dos jovens tem uma perceção “pouco” ou “nada” do perigo do tabaco, que demonstra que não é por falta de informação que o consumo se mantém. A influência dos determinantes sociais e do tabagismo dos pais tem que ser considerada em futuras ações de prevenção. A monitorização da prevalência do consumo de tabagismo assume-se de extrema importância, de forma a estabelecer a base a partir da qual podemos planear e avaliar as medidas de prevenção e cessação tabágica.porTabagismoAdolescenteServiço de urgência pediátricaQuestionáriosHospital Prof. Dr. Fernando Fonseca, E.P.E.PortugalEstudo da prevalência e aplicação da escala de Fagerström a adolescentes que recorrem ao SUP do HFFconference object