Mendonça, D2014-03-062014-03-062013Psilogos. 2013; 11(1): 26-362182-3146http://hdl.handle.net/10400.10/1099Baseado num trabalho de investigação realizado no âmbito do Pós-Doutoramento (SFRH/BPD/14175/2007) e inserida no projecto Fundamentos Cognitivos do Si (PTDC/FIL-FCI/110978/2009) do Instituto de Filosofia da LinguagemO presente artigo analisa o papel dos sentimentos acráticos na empatia e na autoconsciência argumentando que os sentimentos acráticos são fundamentais para nos conhecermos e nós próprios e aos outros porque criam uma plataforma emocional que oferece um certo tipo de encontro empático e um espaço privilegiado para a autoconsciência. O artigo começa por descrever a natureza das emoções acráticas e o modo como as podemos encontrar a vários níveis emocionais. De seguida, elabora o modo como as emoções acráticas contribuem para a uma compreensão empática mais profunda porque permitem um salto de autoconsciência em que os sujeitos se interpretam como opacos para si mesmos. Por fim, o artigo mostra como o aprofundamento do autoconhecimento e dos processos empáticos permite um melhor conhecimento da natureza do mundo emocional.porEmoçõesEmpatiaAutoconhecimentoSentimentos acráticos, empatia e autoconsciênciaAkratic feelings, empathy and self-consciousnessjournal article