Marinho, RRocha, RGomes, ATomás, RCarneiro, CNunes, V2014-04-282014-04-282013CONGRESSO BRASILEIRO DE COLOPROCTOLOGIA, 63, São Paulo, 3 a 7 de Setembro de 2013http://hdl.handle.net/10400.10/1150A população geriátrica é um grupo particular, pelas suas comorbilidades e elevado risco cirúrgico. O nosso objectivo foi realizar uma análise multivariada comparando os outcomes de morbilidade e mortalidade nos grupos de doentes idosos (Grupo 1- 65 -75 anos) e muito idosos (Grupo 2 - mais de 75) estudando a associação entre variáveis preditivas e variáveis outcome. Estudo retrospectivo longitudinal através da consulta dos processos clínicos de 99 doentes, com idade superior a 65 anos, submetidos a apendicectomia urgente por apendicite aguda entre 2008 e 2011. Foram analisados dados demográficos e clínicos. Os doentes foram divididos em dois grupos etários: idade entre 65 e 75 anos (n=65) e idade superior a 75 anos (n=34) e comparadas as diferentes variáveis. A idade média dos doentes é de 72,9 anos (65A-100A), com 66% do sexo masculino. A existência de pelo menos uma comorbilidade foi mais frequente no Grupo 2 (37% vs 50%; p>0,05). ASA tendencialmente mais elevado no Grupo 1 (p>0,05). A sépsis à entrada foi mais frequente no Grupo 1 (28% vs 8%; p<0,05). Em relação à via de abordagem cirúrgica,a maioria foi operada por laparoscopia (60% vs 53%, p>0,05). Não houve mortalidade; a morbilidade médica e cirúrgicas mais elevadas no Grupo 2 (p>0,05). A abordagem laparoscópica influenciou positivamente o numero de dias de internamento (p<0,05), mas não a morbimortalidade. O subtipo histológico e a sépsis à entrada afectaram negativamente a morbimortalidade e dias de internamento (gangrenada - p<0,05). A idade superior a 75 anos não foi um factor determinante de morbilidade após apendicectomia e para morbilidade médica. A análise multivariada permitiu melhor estudo das variáveis preditivas.porApendiciteApendicectomiaIdosoMorbilidadeMortalidadeApendicectomia no idoso: experiência de 5 anosconference object