Atalaia, GVasconcelos, PBragança, N2015-08-212015-08-212015Rev Clin Hosp Prof Dr Fernando Fonseca 2015; 3(1): 13-192183-3966http://hdl.handle.net/10400.10/1499O desenvolvimento de febre no doente com neutropenia induzida por quimioterapia mantém-se uma situação clinica muito desafiante na área oncológica. Apesar da evolução contínua na prevenção de infeção, a neutropenia febril mantém-se como uma complicação frequente em doentes oncológicos sob quimioterapia. Esta síndrome é considerada uma emergência médica e deverá merecer atenção clínica imediata para avaliação e admi- nistração de antibioterapia empírica e de largo espetro. A evolução no tratamento de suporte reduziu a sua mortalidade, no entanto, esta patologia mantém-se como uma causa importante de morbilidade, mortalidade e custos no doente oncológico. O sucesso no tratamento requer uma rápida avaliação e reconhecimento da severidade do diagnóstico. Todo o englobado determina a seleção correta da antibioterapia empírica a iniciar no doente febril e imunocomprometido – e assim reduzir o risco de mortalidade e complicações associadas a neutropenia febril. Este artigo aborda um tema sempre atual da área médica e oncológica. Os autores têm como objetivo rever as princi- pais características desta síndrome, bem como evolução histórica epidemiológica e abordagem diagnóstica e terapêutica, baseando-se nas revisões das Guidelines mais recentes de prática clínica – American Society of Clinical Oncology (2013), National Comprehensive Cancer Network (2013), Infectious Disease Society of America (2011) e European Society of Medical Oncology (2010).porNeutropeniaNeutropenia febrilQuimioterapiaAntibióticosNeutropenia febrilFebrile neutropeniajournal article