Machado, MCSantana, PCarreiro, HNogueira, HBarroso, RDias, A2012-08-212012-08-212007Migrações. Set 2007; (1): 103-1271646-8104http://hdl.handle.net/10400.10/660A proporção de imigrantes nos concelhos de Amadora e Sintra atinge um dos valores mais elevados do país. A equidade na prestação de cuidados tem sido demonstrada como factor de redução das disparidades na saúde que determina a morbilidade e a mortalidade decorrentes da assimetria das populações. Objectivos do estudo – Definir a prevalência dos filhos de imigrantes dos concelhos de Amadora e Sintra; analisar as famílias quanto ao país de origem, integração e procura dos serviços de saúde; avaliar as crianças nos primeiros meses de vida quanto à morbilidade e mortalidade; relacionar as características do contexto físico e social com a saúde/doença. Metodologia – A população estudada é constituída por 1979 nados-vivos e 10 nados-mortos, cujo nascimento ou admissão na sala de partos ocorreu no Hospital Fernando Fonseca (HFF). Resultados – As famílias dos recém-nascidos dos concelhos de Amadora e Sintra que nasceram no HFF são, genericamente, mais privadas sociomaterialmente do que a população da Área Metropolitana de Lisboa e as dos imigrantes estão, ainda, em situação de maior desvantagem. A fragilidade/vulnerabilidade dos imigrantes revela-se nos maus resultados em saúde. Houve maior mortalidade fetal e neonatal e mais patologia durante a gravidez, nomeadamente de doenças infecciosas. Conclusões – Os resultados deste estudo poderão contribuir para reflectir sobre a reorganização dos serviços de cuidados de saúde e para repensar processos de planeamento e modelos de intervenção que culminem numa integração de sucesso nas comunidades imigrantes.porSaúde infantilEmigrantes e imigrantesAcesso aos serviços de saúdePortugalCuidados de saúde materna e infantil a uma população de imigrantesjournal article