Marecos, CCunha, M2017-08-072017-08-072016Sinapse. 2016;16(2):16-191645-281Xhttp://hdl.handle.net/10400.10/1918Introdução: A exposição fetal a antiepilépticos atinge 1 em 250 gestações e associa-se a alterações neurocomportamentais, malformações e dismorfia. Alterações relacionadas com a proliferação celular, neurogénese, migração neuronal, morte celular programada e sinaptogénese são alguns dos mecanismos propostos para o efeito deletério do SNC felat. Casos clínicos: apresentamos três crianças com fetopatia a valproato, todas com dismorfia sugestiva. A primeira criança, de 5 anos, apresenta também perturbação do espectro do autismo, sem malformações identificadas. A segunda criança, de 9 anos, evidencia funcionamento cognitivo no estado-limite, desatenção e dificuldades globais de aprendizagem significativas, criptorquidia e dilatação pielocalicial bilateral. A terceira criança, de 6 anos, tem um atraso global do desenvolvimento. Conclusões: O uso de valproato deve ser evitado em mulheres em idade fértil e, quando é a melhor opção, o seu uso durante a gravidez deve ser uma decisão conjunta do clinico e da mulher grávida. Os autores recomendam o seguimento neurocomportamental das crianças expostas ao valproato durante a gravidez.porGravidezÁcido valpróicoValproatoValproato e gravidez: riscos e consequências a propósito de três casos clínicosValproate and pregnancy: three case reports on risks and adverse outcomesjournal article