Gomes, FBorges-Costa, J2017-12-182017-12-182016Rev Clin Hosp Prof Dr Fernando Fonseca 2016; 4(1/2): 26-312182-8504http://hdl.handle.net/10400.10/1946As lesões cutâneas são frequentes na diabetes mellitus, havendo um envolvimento da pele em cerca de 30 a 91% dos doentes durante o curso da doença. Estas podem ser não infeciosas ou autoimunes, infeciosas ou resultar de complicações do tratamento da diabetes, pelo uso de insulina ou outros antidiabéticos. O crescente aumento na prevalência da diabetes mellitus tipo 2 e o advento, na última década, de novos antidiabéticos orais e injetáveis com diferentes mecanismos celulares de atuação, justificam não só uma adequada orientação técnica sobre a sequência de introdução de cada classe terapêutica, como o reconhecimento dos seus efeitos laterais, nomeadamente even- tuais reações cutâneas adversas. A resolução destas dermatoses passa pela substituição farmacológica ou pelo aumento da rotatividade do local onde se administra a insulina. Os autores apresentam uma revisão da abordagem terapêutica da diabetes mellitus tipo 2, dando especial destaque às possíveis reações cutâneas adversas aos hipoglicemiantes que hoje em dia temos ao nosso dispor. A pesquisa bibliográfica foi realizada através de ferramentas eletrónicas de pesquisa avançada e não avançada das seguintes fontes de dados: PubMed e Cochrane Library. Os artigos citados foram considerados os mais relevantes.porDiabetes mellitusAntidiabéticosDermatoses medicamentosasEfeitos secundários cutâneos da terapêutica hipoglicemianteCutaneous side effects of diabetes treatmentjournal article