Margalho, RVelez, JOliveira, JCunha, SSilvestre, A2012-04-032012-04-032008Psilogos.2007/2008; 4(2)/5(1): 7-142182-3146http://hdl.handle.net/10400.10/514A infecção pelo vírus da imunodeficiência humana adquirida (VIH) tem sido objecto de estudo de diferentes ciências, uma vez que articula realidades biológicas, clínicas e sociais. Desde os tempos do seu aparecimento até à actualidade os avanços no tratamento da infecção VIH têm sido notórios e fascinantes. A terapêutica anti-retrovírica promove uma melhoria na qualidade de vida dos doentes, e aumenta a esperança de vida mas tem associadas dificuldades no plano comportamental, ou seja, na adesão ao tratamento. O objectivo do estudo foi avaliar a influência de determinantes psicopatológicos e comportamentais em doentes seropositivos. Assim, verificámos que o padrão comportamental de risco, em ambos os sexos, é o sexual. Os homens são mais cumpridores que as mulheres em relação ao tratamento, mas são também quem apresenta índices elevados na dimensão hostilidade. Efectivamente, na infecção VIH a percepção de controlo sobre a doença é frustre contribuindo para uma adaptação pautada por sentimentos de incapacidade. Ainda salientamos a vulnerabilidade no feminino, uma vez que as mulheres apresentaram um padrão comportamental de risco significativoporInfecção por HIVPsicopatologiaDimensões psicopatológicas e comportamentais na infecção VIHjournal article