Coutinho, ISantos, CRamalho, MPedrosa, CMota, MPina, SAmaral, NBernardo, M2015-08-212015-08-212015Rev Clin Hosp Prof Dr Fernando Fonseca 2015; 3(1): 23-242183-3966http://hdl.handle.net/10400.10/1501Objectivos: Relato de um caso clínico de escleromalácia perforans associada à artrite reumatóide. Caso Clínico: Doente do sexo feminino, 67 anos, com o diagnóstico de artrite reumatóide há 15 anos. Durante o exame oftalmológico, observou-se nos quadrantes temporal e nasal superiores do olho direito uma área de adelgaçamento da esclerótica com visualização do tecido uveal e sem sinais inflamatórios associados, compatível com escleromalácia perforans. Optimizou-se a terapêutica imunossupressora sistémica e após um ano de seguimento, a lesão mantem-se estável. Discussão: A escleromalácia perforans é geralmente assintomática e um diagnóstico precoce pode prevenir complicações oftalmológicas severas. Por ser um sinal de vasculite sistémica e portanto reflexo da actividade inflamatória da artrite reumatóide, pode ter importância prognóstica para o reumatologista. Assim, enfatiza-se a associação entre doenças reumatológicas e manifestações oculares.porEscleromalácia perforansArterite reumatóideDoenças dos olhosjournal article