Barra, ABarradas, AMonteiro, FSoares, FPereira, T2017-03-272017-03-272003CONGRESSO DA ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE IMUNO-HEMOTERAPIA, 4, Coimbra, 13 a 15 de Novembro de 2003http://hdl.handle.net/10400.10/1827AB0 – Revista de Medicina Transfusional, Nº16, Suplemento, 2003, Posters (P.29), pp 147-48.Resumo: O citomegalovírus (CMV) pertence ao grupo dos herpes vírus contendo um DNA com duplo filamento, uma cápsula proteica, um involucro lipoproteico. Só ocorre naturalmente em seres humanos. Não sendo conhecido reservatório animal. Há três tipos de infecção primária: infecção secundária (outra estirpe); reactivação de vírus endógeno. Dado que o CMV tem sido referenciado como causa de aumento de morbilidade e de mortalidade em recém-nascidos prematuros, o Serviço de Imuno-hemoterapia do Hospital Fernando Fonseca tem feito, desde a sua abertura, o rastreio do anticorpo anti-CMV em todos os dadores de sangue. Os recém-nascidos, filhos de mães (IgG-CMV) positivas estão protegidos da infecção sintomática por CMV através de anticorpos adquiridos antes do nascimento. Contudo, o risco de infecção sintomática é maior nas crianças prematuras antes de terem recebido, transplancentariamente, quantidades de IgG anti-CMV materna. Estas crianças têm um risco acrescido para infecção por CMV, das quais se destacam a transmissão através das secreções cervicais das suas mães durante o parto (via neonatal); do leite materno (via pós-natal) ou de componentes sanguíneos infectados com CMV. Além dos prematuros, outros receptores considerados como sendo de alto risco de adquirirem infecção por CMV pós-transfusional estão os doentes imunodeprimidos/imunossuprimidos e grávidas.porTransfusão de sangueInfecções por citomegalovirusSegurança do doentePortugalPrevalência de anti-CMV em dadores de sangue do Hospital Fernando Fonseca (1998-2002)conference object