Coelho, RBrito, MJ2009-11-182009-11-182006Acta Med Port. 2006 Mar-Apr;19(2):185-81646-0758http://hdl.handle.net/10400.10/22Introdução: A doença meningocócica inclui entidades com diferentes graus de gravidade. A bacteriemia oculta, muitas vezes subdiagnosticada, pode cursar com bom prognóstico. Caso clínico: Criança de três anos, de origem africana, com febre (38,7ºC), gonalgia e claudicação da marcha com 24 horas de evolução sem sensação de doença grave. Os exames imagiológicos osteoarticulares eram normais. Apresentava leucocitose (27300/mL) com neutrofilia (21000/mL) e proteína C reactiva (PCR) 10,8 mg/dl. Realizou hemocultura e teve alta com diagnóstico de sinovite da anca. No dia seguinte encontrava-se apirético, assintomático, mantendo leucocitose (19300/mL), neutrofilia (10400/mL) e PCR 18,2 mg/dl. Optou-se por uma atitude expectante. Isolou-se Neisseria meningitidis na hemocultura inicial, pelo fez ceftriaxona e apesar de assintomático e com exames laboratoriais normais. Não se verificaram complicações. Discussão: A bacteriemia meningocócica oculta pode manifestar-se por sintomas sugestivos de infecção viral. A resolução espontânea, na ausência de antibioticoterapia é rara mas, atendendo ao caso descrito, discutem-se atitudes a seguir em casos semelhantes.porMeningite meningocócicaCriançaDoença meningocócica ocultajournal article