Browsing by Author "Casella, P"
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- Microlitíase e tumor testicularPublication . Coelho, R; Brito, MJ; Casella, P; Bragança, G; Machado, MCA microlitíase testicular é uma entidade rara, sendo geralmente assintomática e bilateral. Pode surgir de forma isolada, mas estima-se que em até 40% dos casos constitua uma manifestação de tumor do testículo. Apresenta-se o caso clínico de uma criança de 11 anos, com tumefacção do testículo esquerdo com quatro meses de evolução. A ecografia testicular revelou aumento do volume do testículo esquerdo e microcalcificações bilaterais. A biopsia testicular revelou tumor de Sertoli, pelo que foi submetido a orquidectomia radical esquerda. A microlitíase testicular exige vigilância clínica e ecográfica periódicas pela associação frequente com patologia neoplásica, a qual é potencialmente curável se precocemente diagnosticada.
- Neuroblastoma quístico congénitoPublication . Aparício, S; Casella, P; França, I; Fernandes, R; Silva, S
- Utilização de cateteres venosos centrais numa unidade de cuidados intensivos pediátricosPublication . Cardoso, B; Almeida, HI; França, I; Casella, P; Machado, MCA colocação de cateteres venosos centrais (CVC) em crianças é uma técnica com riscos consideráveis pelo que a sua indicação deve ser criteriosa e executada por profissionais experientes. Objectivos: 1) Estudar a incidência de complicações dos CVC e relacioná-las com factores de risco. 2) Auditar o protocolo em vigor desde 1998 na Unidade de Cuidados Intensivos do Departamento de Pediatria do HFF. Doentes e métodos: Durante 3 anos foram colocados 121 CVC em 88 crianças com uma duração total de cateterismo de 1198 dias; idade média de 39-95m, PRISM médio de 31.30 (25%) estavam ventilados e 23 (19%) tinham patologia cirúrgica. Os CVC foram colocados segundo a técnica de Seldinger, mais frequentemente nas subclávias; as crianças foram sedadas com midazolam e ketamina durante o procedimento. As complicações foram classificadas em imediatas ou tardias e estas últimas em infecciosas e não infecciosas. As complicações infecciosas foram classificadas segundo critérios do “ International Sepsis Forum” de Fevereiro de 2001. Para análise estatística foi utilizado o teste do Chi-quadrado. Resultados: 93 (76,8%) cateteres foram colocados nas veias subclávias, 15 (12,4%) nas femorais e 12 (9,9%) nas jugulares internas. 72 (59,5%) tinham lúmen duplo e 9 (7,4%) triplo. A duração média do cateterismo foi de 9,9 dias. Foi administrada alimentação parentérica em 51 (42,1%) cateteres. Em 86 (71%) cateteres não houve complicações. Em 3 (2,5%) houve complicações imediatas relacionadas com a colocação do cateter. As complicações não infecciosas observadas foram 15 (12,4%) oclusões, 6 (5%) exteriorizações acidentais, 4 (3,3%) compromissos mecânicos, 2 (1,7%) tromboses e uma embolia. Registaram-se 3 (2,47%) complicações infecciosas relacionadas com o CVC, o que corresponde a 1 infecção por cada 393 dias de cateterismo. A sua incidência está estatisticamente relacionada com a duração do cateterismo superior a duas semanas (p=0,01). Os microorganismos isolados foram: Enterococcus faecalis, Candida glabatra, Klebsiela pneumoniae. Conclusões: 1) As complicações na canalização da subclávia podem diminuir significativamente quando este é o vaso preferencialmente puncionado e se utiliza uma sedação adequada; 2) O risco de infecção com o ponto de partida do cateter está significativamente relacionada com a duração do cateterismo (> a 14 dias).