Oftalmologia
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- Alterações da refracção e motilidade na população de prematuros do HFF rastreada para ROPPublication . Rodrigues, J; Vaz, F; Santos, MJ; Ribeiro, F; Teixeira, SA criança prematura apresenta maior risco de morbilidade ofltalmológica e de alterações do desenvolvimento neurológico, nomeadamente de estrabismo, erros refractivos (miopia), diminuição da acuidade visual, defeitos da visão cromática e dos campos visuais. Os autores realizaram uma análise retrospectiva sobre a distribuição de casos de estrabismo, nistagmo e erros refractivos (miopia eq. esférico >= -0.25 D; alta miopia eq. esférico >= -5.00 D; astigmatismo >= 1.00D) na população de prematuros rastreada para ROP e nascidos no HFF entre Outubro de 1997 e Outubro de 2001. Foram considerados como critérios de inclusão: idade gestacional <= 32 semanas ou muito baixo peso ao nascer <= 1500g; 12 meses de idade corrigida até 31 de Outubro de 2002; e seguimento clínico após os 6 meses de idade. São apresentados os resultados e as conclusões da análise de 191 processos clínicos consultados
- Histiocitose de células de LangerhansPublication . Aparício, S; Oliveira, S; Gonçalves, L; Vaz, F; Cabral, J; Bernardo, M; Silva, S
- Intravitreal bevacizumab in aggressive posterior retinopathy of prematurityPublication . Travassos, A; Teixeira, S; Ferreira, P; Regadas, I; Travassos, AS; Esperancinha, F; Prieto, I; Pires, G; van Velze, R; Valido, A; Machado, MCThe anatomic response to intravitreal bevacizumab injection in three patients with aggressive, posterior retinopathy of prematurity is described. In all cases, the worse eye was treated with a single intravitreal injection of 0.75 mg of bevacizumab as monotherapy or complementary to laser therapy. In 24 hours, all injected eyes showed regression of the tunica vasculosa lentis and iris vessel engorgement and disappearance of iris rigidity. In addition, plus disease and retinal proliferation began to regress. None of the eyes required additional treatment. Follow-up of up to 10 months showed good anatomic outcomes and no evidence of local or systemic adverse events.
- Luxação espontânea do complexo lio-saco como complicação tardia da cirurgia de catarataPublication . Pêgo, P; Feijóo, B; Gonçalves, A; Cavalheiro, D; Teixeira, S; Prieto, IIntrodução: A luxação espontânea e tardia do complexo LIO-saco é uma complicação rara mas importante da cirurgia de catarata, cuja incidência tem vindo a aumentar. A maioria dos casos descritos estão associados ao Síndrome Pseudo - exfoliativo, no entanto, outras causas podem ser implicadas, nomeadamente as patologias que predispõem a um aumento da fragilidade zonular. Temos de ter ainda em consideração a existência de outros factores relacionados com o acto cirúrgico (nomeadamente o tipo de LIO) que podem aumentar o risco de ocorrência desta complicação. Porém, em alguns casos, fica por determinar a causa da luxação. Material e Métodos: Apresentação da problemática ilustrada com alguns casos clínicos, com várias formas de apresentação. As luxações ocorrem num período de 1 a 11 anos após cirurgia de catarata sem complicações. Resultados: A propósito dos casos clínicos discute-se quais as prováveis patologias associadas, quais os factores cirúrgicos que podem ter facilitado a ocorrência desta complicação e quais as medidas preventivas que poderão ser tomadas para evitar. Conclusão: A luxação tardia do complexo LIO-saco é uma complicação cuja incidência está a aumentar pelo que é importante estar alerta para essa possibilidade, em particular nos doentes com predisposição clínica. O conhecimento das possíveis etiologias e factores implicados no seu aparecimento poderá ajudar na sua prevenção, sendo de extrema importância na personalização do acto cirúrgico inicial.
- Oclusão da veia central da retina em doente jovem: caso clínicoPublication . Pina, S; Azevedo, A; Silva, F; Gonçalves, A; Santos, MJ; Pires, G; Teixeira, SIntrodução: A Oclusão da Veia Central da Retina (OVCR) é uma patologia relativamente frequente na população idosa. Está geralmente associada a factores de risco vasculares, como Diabetes e Hipertensão arterial, ou oculares, como glaucoma crónico de ângulo aberto. No jovem, é uma entidade rara e pode estar associada a estados de hipercoagulabilidade ou hiperviscosidade sanguíneas. Material e métodos: Apresenta-se o caso clínico de um jovem de 30 anos, sexo masculino, sem factores de risco conhecidos, que se apresenta no serviço de urgência com diminuição súbita e indolor da acuidade visual do olho esquerdo (AV - 5/10), tendo sido feito o diagnóstico clínico de OVCR. Realizou angiografia fluoresceínica (AF), OCT macular, análises clínicas, electrocardiograma, ecocardiograma e ecodoppler dos vasos do pescoço. Resultados: Das análises realizadas destaca-se apenas um valor de homocisteína aumentado. A AF e OCT confirmaram o diagnóstico de OVCR associada a edema macular, permitindo subclassificá-lo de tipo não isquémico. Foi instituída terapêutica com bevacizumab intravítreo pelo edema macular, tendo realizado 5 injecções num período de 8 meses, apresentando resposta favorável do ponto de vista funcional e anatómico. Mantém seguimento regular em consulta de Retina e Medicina Interna. Conclusões: A OVCR no jovem exige uma pesquisa rigorosa dos eventuais factores de risco envolvidos, sendo importante a exclusão de factores pró-trombóticos associados. A terapêutica instituída deve ter em conta os factores de risco associados, a forma de apresentação da doença e respectiva evolução clínico-imagiológica. Bibliografia: Borth RLM, Rogers SL, et al; Natural History of Central Retinal Vein Occlusion: An Evidence-Based Systematic Review; Ophthalmology 2010, 117(6):1113-1123. Cabezas-Léon MM, Garcia-Montero MR, Morente-Matas P; Hiperhomocistinemia como un factor de riesgo para la thrombosis de la vena central de la retina en un paciente joven; revista de Neurologia, 2003; 37(5):441-443. Costa et al; Intravitreal Bevacizumab (Avastin) for Central and Hemicentral Retinal Vein Occlusions, IBeVO Study; Retina 2007; 27:141-149.
- Gonioscopia e outras técnicas de acesso ao ACAPublication . Pina, S; Azevedo, A; Silva, F; Gonçalves, A; Alves, S; Cavalheiro, D; Vaz, F; Kaku, P; Esperancinha, F
- Glaucoma: superfície ocularPublication . Pina, S; Santos, C; Azevedo, A; Alves, S; Silva, F; Gonçalves, A; Vaz, F; Kaku, P; Esperancinha, F
- Retinosquisis Juvenil: relato de um caso clínico com resposta à terapêutica tópica com inibidor da anidrase carbónicaPublication . Pina, S; Santos, C; Azevedo, A; Alves, S; Gonçalves, A; Cavalheiro, D; Teixeira, SIntrodução: A Retinosquisis Juvenil Ligada ao X (RJLX) é uma patologia relativamente rara que afecta crianças e jovens do sexo masculino, consistindo numa distrofia vítreo-retiniana bilateral mas assimétrica. Resulta de uma mutação no gene RS1 codificador da retinosquisina, proteína responsável pela adesão celular entre as várias camadas retinianas. Quando ausente ou alterada formam-se quistos entre estas camadas que podem ser radiários (maculopatia em “roda de bicicleta”) ou periféricos (conducentes a descolamento de retina. Nos últimos anos tem sido atribuído um papel terapêutico aos Inibidores da Anidrase Carbónica (IAC), tópicos ou orais, que parecem contribuir para a reabsorção do edema macular quístico associado a esta patologia Objectivo: Avaliar a resposta clínica de um doente com retinosquisis juvenil submetido a terapêutica tópica com um inibidor da anidrase carbónica. Material e métodos: Análise de um caso clínico “Follow-up” de cerca de 3 anos de terapêutica tópica com um IAC (brinzolamida) numa criança com diagnóstico de RJLX, presentemente com 14 anos. Ao longo deste período o doente foi avaliado do ponto de vista funcional, com avaliação da Melhor Acuidade Visual Corrigida (MAVC), e anatómico, com realização de Tomogarfias de Coerência Óptica (OCT´s) maculares seriados. Resultados: São apresentados os resultados da avaliação oftalmológica funcional e anatómica/ estrutural ao longo de 3 anos de follow-up. A realização de OCT’s maculares seriados permitiram demonstrar uma melhoria gradual e progressiva do edema macular quístico, associados a uma discreta melhoria da MAVC. Conclusão: A RJLX é uma patologia pouco frequente e extremamente deletéria para a função visual dos jovens afectados, até há pouco tempo com ofertas terapêuticas escassas ou ausentes. Os inibidores da anidrase carbónica têm sido sugeridos, em diversos estudos, como uma opção terapêutica válida para esta patologia. O caso clínico apresentado demonstrou eficácia terapêutica da brinzolamida tópica na atenuação do edema macular quístico presente neste doente acompanhada por discreta melhoria da acuidade visual.
- Doença de Lyme – queratite resistente na infânciaPublication . Alves, S; Pina, S; Azevedo, R; Chang, N; Bernardo, M; Melo, AIntrodução: A Doença de Lyme (D. Lyme) resulta da infecção pela espiroqueta Borrelia Burgdorferi, cujo vector é o artópode Ixodes que pode parasitar o ser humano. Esta doença multissistémica evolui em 3 estadios sendo que diferentes manifestações oculares podem ser encontradas em cada um deles. Material e Métodos: Descrição de um caso clínico. Criança do sexo feminino, 9 anos, com queixas de diminuição da acuidade visual (A.V. 6/10) e fotofobia com 2 meses de evolução. Ao exame oftalmológico apresentava queratite filamentosa bilateral, sem outros achados. Concomitantemente referia queixas álgicas nos joelhos e anca esquerda com 6 meses de evolução. Analiticamente apresentava Ac Anti Borrelia Burgdorferi (Ig G / M – ELISA) positivo, TPHA negativo e posteriormente PCR para DNA de Borrelia negativo. Resultados: Perante o diagnóstico de D. Lyme sistémica crónica e devido à má adesão terapêutica decidiu-se internar a criança para realizar antibioterapia sistémica (ceftriaxone e.v.) e terapêutica tópica ocular. Após uma semana, observou-se melhoria significativa das queixas oftálmicas e articulares. Completou 4 semanas de tratamento observando-se remissão do quadro clínico. Discussão: Apesar do quadro atípico de queratite isolada, esta é a manisfestação ocular mais frequente no estadio 3. A não existência de uveíte é um factor de bom prognóstico. A opção terapêutica de monoterapia com ceftriaxone é reservada para casos graves da doença, justificando- -se neste caso pela cronicidade do caso e má adesão terapêutica. A utilização de corticoterapia sistémica é controversa pelo que não foi preconizada.
- Pais diferentes megalocorneas iguais: caso clínicoPublication . Gonçalves, A; Cavalheiro, D; Alves, S; Silva, F; Pêgo, P; Vaz, FIntrodução: No Recém-nascido, a presença de córneas de tamanho aumentado deve levantar a suspeita de se estar perante um caso de glaucoma congénito.No entanto, outras patologias não glaucomatosas podem também originar córneas de tamanho aumentado, com ou sem malformações oculares e/ou sistémicas associadas. Método: Descrição restrospectiva de caso clínico. Caso Clinico: Os autores descrevem o caso de uma família na qual os membros do sexo masculino do ramo familiar materno de diferentes gerações, possuíam Megalocorneas. Conclusão: Apesar de pouco frequente, verifica-se a presença de megalocornea com provável transmissão ligada ao cromossoma X.