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A sala de reanimação pediátrica: que realidade? Uma análise ao período 2015-2017

dc.contributor.authorMacedo, MA
dc.contributor.authorEscudeiro, M
dc.contributor.authorRodrigues, L
dc.contributor.authorMartins, P
dc.contributor.authorSobral, A
dc.date.accessioned2019-05-15T11:14:19Z
dc.date.available2019-05-15T11:14:19Z
dc.date.issued2017
dc.description.abstractO cuidado à criança e adolescente em situação de emergência é uma realidade com a qual nos deparamos diariamente, pelo que se torna fundamental conhecer os padrões de utilização da sala de reanimação. O objetivo principal deste estudo é caracterizar a assistência prestada na sala de reanimação do Serviço de Urgência Pediátrica do Hospital Professor Doutor Fernando Fonseca, EPE, durante o período de 1 de janeiro de 2015 a 30 de Junho 2017. Para tal, foi efetuado um estudo observacional, retrospetivo descritivo, que teve como ponto de partida os dados extraídos da utilização da sala de reanimação, conjugados com os dados obtidos através da avaliação inicial de enfermagem referente à etnia, escolaridade e situação face ao trabalho dos pais. As variáveis foram estudadas através de testes de Qui-Quadrado e aplicação de um modelo de regressão logística ajustado para sexo e idade. Foram selecionados 193 episódios de reanimação (cerca de 0,12% da afluência total da urgência), a média de idades foi de 5,8 anos. 44% ocorreram no turno da tarde, sendo a sexta-feira o dia mais frequente (18,8%). Com 64,25% dos casos, a convulsão foi o motivo mais frequente. Ocorreram 17,1% de reincidências maioritariamente relacionadas com episódios convulsivos. Foram internadas em cuidados intensivos 24,35% dos casos. Quanto à escolaridade, cerca de metade das mães e 57% dos pais tinham no máximo 9 anos de escolaridade, com taxas de desemprego registadas acima da média nacional. Foram relacionados com internamento em intensivos a situação laboral dos pais (mãe p=0,049 e pai p=0,043). A etnia e escolaridade não aparentam ter relação. Não foi encontrado relação entre estes determinantes sociais e as reincidências, sendo de realçar o valor borderline da situação laboral da mãe (p=0,06). Em termos de implicações para a investigação e para a prática, é necessário compreender melhor os padrões de utiliza- ção da sala de reanimação, bem como os determinantes de saúde que lhe dão origem, para desta forma, melhor planear a atuação da equipa multidisciplinar. A base de dados informática será uma mais-valia na monitorização dos eventos na sala de reanimação, permitindo uma adaptação rápida a alterações de padrões que eventualmente surjam.pt_PT
dc.description.versioninfo:eu-repo/semantics/publishedVersionpt_PT
dc.identifier.citationRev Clin Hosp Prof Dr Fernando Fonseca 2017; 5 (1/2): 19-23pt_PT
dc.identifier.issn2182-8504
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10400.10/2246
dc.language.isoporpt_PT
dc.peerreviewedyespt_PT
dc.publisherHospital Prof. Dr. Fernando Fonseca, E.P.E.pt_PT
dc.relation.publisherversionhttps://revistaclinica.hff.min-saude.pt/index.php/rhff/article/view/235/130pt_PT
dc.subjectReanimação pediátricapt_PT
dc.subjectServiço de urgência pediátricapt_PT
dc.subjectFatores socioeconómicospt_PT
dc.subjectPediatriapt_PT
dc.titleA sala de reanimação pediátrica: que realidade? Uma análise ao período 2015-2017pt_PT
dc.title.alternativeWhat happens in the pediatric resuscitation room: an analysis for the 2015-2017 periodpt_PT
dc.typejournal article
dspace.entity.typePublication
oaire.citation.conferencePlaceAmadorapt_PT
oaire.citation.titleRevista Clínica do Hospital Prof. Doutor Fernando Fonsecapt_PT
rcaap.rightsopenAccesspt_PT
rcaap.typearticlept_PT

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