Repository logo
 
Publication

Infecção respiratória a Chlamydia pneumoniae

dc.contributor.authorCorreia, P
dc.contributor.authorBrito, MJ
dc.contributor.authorNeves, C
dc.contributor.authorFerreira, G
dc.contributor.authorMachado, MC
dc.date.accessioned2009-11-18T16:09:20Z
dc.date.available2009-11-18T16:09:20Z
dc.date.issued2005
dc.description.abstractIntrodução: A Chlamydia pneumoniae é um microorganismo que habitualmente se associa a patologia respiratória. Estima-se que seja responsável por cinco a 15% das pneumonias da comunidade mas desconhece-se a sua incidência em crianças hospitalizadas por infecção respiratória. Objectivos: Caracterizar as formas de infecção respiratória por C. pneumoniae em crianças internadas. Doentes e Métodos: Estudo longitudinal retrospectivo das crianças com infecção respiratória a C. pneumoniae, internadas no Departamento de Pediatria do Hospital Fernando da Fonseca (Amadora/Sintra) de Janeiro de 1999 a Junho de 2001. Analisaram-se as variáveis: sexo, idade, raça, condições sócio-económicas, número de irmãos em idade escolar, frequência infantário/escola, hábitos tabágicos dos pais, atopia familiar, antecedentes pessoais, clínica, diagnóstico, terapêutica e evolução. Resultados: Registaram-se 55 casos, 60% do sexo masculino e 73% de raça branca. A idade variou 17 dias e 14 anos, com maior incidência abaixo dos cinco anos (60%). Vinte e três (42%) das crianças frequentavam o infantário e/ou escola e 12 (44%) tinham irmãos em idade escolar. Em 21 (38%) os pais tinham hábitos tabágicos e em 21 (38%) havia história familiar de atopia. Tinham antecedentes de atopia respiratória (6 doentes), refluxo gastro-esofágico (3), paralisia cerebral (1), fenda palatina (1) e de prematuridade (1). A apresentação clínica mais frequente foi a pneumonia 64% seguida de bronquiolite (20%). A clínica foi inespecífica, sendo a tosse (84%), a dificuldade respiratória (65%) e a febre (58%) os sinais mais frequentes. O padrão radiológico mais prevalente foi o intersticial (42%). Em cinco casos houve coinfecção com outros agentes infecciosos: S. pneumoniae (2), H. influenzae tipo b (1), P. aeruginosa (1) e tuberculose (1). Registaram-se complicações em 32 crianças (58%): hipoxémia (20), derrame pleural (8), atelectasia (2) e atelectasia e hipoxémia (2). Os macrólidos foram prescritos em 44% dos casos. Discussão: Este estudo chama a atenção para o facto da Chlamydia pneumoniae ser também um agente etiológico a considerar em crianças com infecção respiratória e com critérios de internamento. Esta infecção pode ocorrer em todos os grupos etários. Sendo a apresentação clínica inespecífica e podendo ocorrer complicações, é necessário um elevado índice de suspeição para o seu diagnóstico.pt
dc.identifier.citationActa Med Port. 2005 Sep-Oct;18(5) 315-21pt
dc.identifier.issn1646-0758
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10400.10/24
dc.language.isoporpt
dc.publisherOrdem dos Médicospt
dc.relation.ispartofseries18;5
dc.subjectChlamydophila pneumoniaept
dc.subjectInfecções bacterianaspt
dc.subjectCriançapt
dc.titleInfecção respiratória a Chlamydia pneumoniaept
dc.typejournal article
dspace.entity.typePublication
oaire.citation.conferencePlaceLisboapt
oaire.citation.endPage321pt
oaire.citation.startPage315pt
oaire.citation.titleActa Médica Portuguesapt
rcaap.rightsopenAccesspt
rcaap.typearticlept

Files

Original bundle
Now showing 1 - 1 of 1
Loading...
Thumbnail Image
Name:
Acta Med Port. 2005 Sep-Oct 18(5) 315-21.pdf
Size:
168.69 KB
Format:
Adobe Portable Document Format
License bundle
Now showing 1 - 1 of 1
No Thumbnail Available
Name:
license.txt
Size:
1.81 KB
Format:
Item-specific license agreed upon to submission
Description: