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Abstract(s)
Introdução: Apesar de em Portugal não haver malária endógena, a crescente mobilidade das populações e os laços históricos com África possibilitam a importação de casos para o nosso país. O presente estudo pretende contribuir para melhorar o conhecimento epidemiológico e clínico da malária importada na região de Lisboa
Métodos: Realizou-se um estudo descritivo das crianças com malária, internadas em dois hospitais da Grande Lisboa, durante um período de seis anos (1999-2004). Resultados: Foram identificados 134 casos, sendo a mediana das idades de sete anos. A maioria (93,3%) era de origem africana e referia estadia em região endémica (90%). O
Plasmodium falciparum foi o agente etiológico mais frequente (73%). A febre foi a manifestação clínica mais frequente,
seguida de manifestações gastrointestinais e cefaleias. Ocorreram complicações em 42% dos doentes, sendo a trombocitopenia
(19,4%) e a anemia grave (9%) as mais frequentes. A halofantrina e o quinino foram os anti-maláricos mais usados.
Conclusões: A malária importada é uma patologia relativamente comum na Grande Lisboa e, dada a inespecificidade do
quadro clínico, todas as crianças febris ou doentes com estadia recente num país endémico devem ser rastreadas para esta
entidade.
Description
Keywords
Criança Doenças parasitárias Malária
Citation
Acta Pediatr Port. 2009; 40(2): 65-68
Publisher
Sociedade Portuguesa de Pediatria