Name: | Description: | Size: | Format: | |
---|---|---|---|---|
2.4 MB | Adobe PDF |
Advisor(s)
Abstract(s)
Desde a altura em que foi desenvolvida, na década de 80, a ecoendoscopia tem vindo a assumir uma importância crescente no diagnóstico de várias doenças pancreáticas benignas e malignas. O papel que detém actualmente na abordagem da patologia pancreática veio confirmar a razão histórica da sua implementação. Pela proximidade do transdutor e reduzida interferência acústica, a ecoendoscopia fornece imagens ultrassonográficas de alta resolução do pâncreas e com grande detalhe anatómico, acrescentando à informação obtida por tomografia computorizada ou por ressonância magnética aspetos essenciais na investigação dos doentes com suspeita de patologia pancreática. A ecoendoscopia tem, além disso, a capacidade única de guiar a punção aspirativa de lesões pancreáticas e estruturas adjacentes para obtenção de um diagnóstico cito-histológico. Nos últimos anos, a aplicação à ecoendoscopia de novas modalidades da ultrassonografia, como a elastografia e o uso de contrastes, tem revelado resultados promissores e está a ampliar as potencialidades desta técnica.
Na sequência de artigos de revisão sobre ecoendoscopia, este primeiro capítulo da segunda parte pretende abordar as principais indicações desta técnica no diagnóstico da patologia do pâncreas, bem como os achados endossonográficos que a caracterizam.
Description
Keywords
Endoscopia digestiva Endossonografia Neoplasias do pâncreas
Citation
GE J Port Gastrenterol. 2014;21(2):60-74
Publisher
Sociedade Portuguesa de Gastrenterologia