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Cirurgia de catarata secundária em criança

dc.contributor.authorCoutinho, I
dc.contributor.authorPedrosa, C
dc.contributor.authorMota, M
dc.contributor.authorPêgo, P
dc.contributor.authorPrieto, I
dc.date.accessioned2016-07-21T13:33:48Z
dc.date.available2016-07-21T13:33:48Z
dc.date.issued2015
dc.description.abstractIntrodução: A catarata em idade pediátrica constitui um desafio cirúrgico. Este desafio assume maior dimensão quando a catarata pediátrica é secundária ao tratamento com radioterapia por tumor ocular. A complexidade da técnica, a maior fragilidade ou fibrose de estruturas oculares e o maior risco de complicações intra e pós operatórias são obstáculos que o cirurgião deve equacionar. Os autores apresentam um caso clinico de uma cirurgia de catarata unilateral, secundária a radiação por feixe de protões externo para tratamento de melanoma da íris, em criança com 11 anos de idade. Métodos: Criança de 8 anos, com lesão pigmentada infero-temporal no olho esquerdo. Estabeleceu-se o diagnóstico de melanoma da íris, tendo realizado radioterapia com feixe acelerado de protões com excisão e recolocação de células limbares. Após 18 meses de radioterapia, constatou-se desenvolvimento de catarata subcapsular posterior com evolução para catarata branca. Aos 11 anos, foi submetida, sob anestesia geral, a facoemulsificação microincisional. Realizaram-se 2 paracenteses de 1 mm e, através destas, efectuou-se a capsulorexis anterior, após coloração com azul tripano. Procedeu-se à realização da incisão principal (2,2mm), à faco-aspiração do cristalino opacificado e à irrigação/aspiração bimanual do córtex. Implantou-se a lente intra-ocular monobloco monofocal (SN 60WF) no saco capsular e efectuou-se capsulorexis posterior primária. Com o objectivo de excluir a presença de vítreo na câmara anterior e simultaneamente obter um efeito anti-inflamatório, injectou-se intra-camerularmente triamcinolona sem conservantes. Resultados: Não se observaram complicações intra ou pós-operatórias, imediatas ou tardias, de relevo. Com 1 ano de evolução, a acuidade visual do olho esquerdo é de 10/10. Após 4 anos de radioterapia não se observa recorrência do tumor, doença metastática nem complicações da radioterapia. Conclusões: A micro-incisão, a capsulorexis posterior primária e a aplicação de triamcinolona intracamerular asseguram maior segurança no procedimento, mais rápida recuperação visual com transparência duradoura do eixo visual e menor inflamação no pós-operatório.pt_PT
dc.identifier.citationCIRP E GRUPO PORTUGUÊS DE SUPERFÍCIE OCULAR, CÓRNEA E CONTACTOLOGIA, Albufeira, 28 a 30 Maio de 2015pt_PT
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10400.10/1679
dc.language.isoporpt_PT
dc.peerreviewedyespt_PT
dc.publisherSociedade Portuguesa de Oftalmologiapt_PT
dc.subjectCataratapt_PT
dc.subjectProcedimentos cirúrgicos oftalmológicospt_PT
dc.subjectCriançapt_PT
dc.titleCirurgia de catarata secundária em criançapt_PT
dc.typeconference object
dspace.entity.typePublication
oaire.citation.conferencePlaceAlbufeirapt_PT
oaire.citation.titleCIRP E GRUPO PORTUGUÊS DE SUPERFÍCIE OCULAR, CÓRNEA E CONTACTOLOGIApt_PT
rcaap.rightsopenAccesspt_PT
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