Repository logo
 
Publication

Criança imigrante num serviço de pediatria: que problemas sociais?

dc.contributor.authorAnacleto, V
dc.contributor.authorSantos, C
dc.contributor.authorLuis, C
dc.contributor.authorNunes, P
dc.contributor.authorBrito, MJ
dc.date.accessioned2010-05-04T14:53:09Z
dc.date.available2010-05-04T14:53:09Z
dc.date.issued2009
dc.description.abstractIntrodução: A zona suburbana de influência do hospital serve uma população que abrange imigrantes oriundos de países em vias de desenvolvimento. Objectivos: Caracterizar a população pediátrica imigrante internada e referenciada ao serviço social e compará-la com a restante população portuguesa. Material e Métodos: Estudo prospectivo realizado entre Novembro de 2004 a Março de 2005. Analisaram-se dados demográficos, sócio-económicos, motivo de internamento e de referenciação ao serviço social e encaminhamento da situação. Resultados: De um total de 35 crianças observadas, 22 (62,8%) eram filhas de imigrantes, 45% com menos de 12 meses, a maioria do sexo feminino (54,5%), raça negra (81,8%) e com más condições sócio-económicas (72,3%). A maioria dos pais (72,7%) era oriunda de um País Africano de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) e 58,3% não estavam legalizados no nosso país. A maioria (81,3%) tinha médico de família atribuído. Dezanove (85,7%) foram internados por doença orgânica tendo o problema social sido detectado durante o internamento. Os problemas sociais identificados foram pobreza (9), negligência (7), agressão física (3), abandono (2), maus-tratos psicológicos (1), abuso sexual (1) e outras situações (3). Cinco crianças foram orientadas para a Comissão de Protecção de Menores e uma para o Tribunal. Foram ainda prestados apoios económicos (6) e sociais (4) pelo hospital e pelo Centro de Saúde (1). Comparativamente à população portuguesa avaliada, os problemas sociais são mais frequentes na população imigrante (20% vs 7,5%; p =0,001), com predomínio nas crianças de origem africana (81,8% versus 15,4%; p =0,00). Embora não seja estatisticamente significativo a pobreza (37,5% vs 26,6%% p =0,313) e agressão física (13% vs 8,3% p =0,313) são mais frequentes nos imigrantes, contrariamente à população nacional, que o problema social mais frequente foi a negligência (33,3% vs 29% p =0,313). Discussão: O número crescente de filhos de imigrantes e as deficiências socio económicas desta população, levantam importantes questões relacionadas com a prestação de cuidados sociais a cidadãos estrangeiros, gerando a necessidade de criação de estruturas de apoio social de forma a permitir a sua melhor integração na sociedade.pt
dc.identifier.citationActa Med Port 2009; 22: 743-748pt
dc.identifier.issn1646 - 0758
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10400.10/87
dc.language.isoporpt
dc.publisherOrdem dos Médicospt
dc.subjectCriançapt
dc.subjectEmigrantes e imigrantespt
dc.subjectFactores sócio-económicospt
dc.titleCriança imigrante num serviço de pediatria: que problemas sociais?pt
dc.typejournal article
dspace.entity.typePublication
oaire.citation.conferencePlaceLisboapt
oaire.citation.endPage748pt
oaire.citation.startPage743pt
oaire.citation.titleActa Médica Portuguesapt
rcaap.rightsopenAccesspt
rcaap.typearticlept

Files

Original bundle
Now showing 1 - 1 of 1
Loading...
Thumbnail Image
Name:
Acta Med Port 2009, 22, 743-748.pdf
Size:
157.07 KB
Format:
Adobe Portable Document Format
License bundle
Now showing 1 - 1 of 1
No Thumbnail Available
Name:
license.txt
Size:
1.81 KB
Format:
Item-specific license agreed upon to submission
Description: