| Name: | Description: | Size: | Format: | |
|---|---|---|---|---|
| 183.37 KB | Adobe PDF |
Authors
Advisor(s)
Abstract(s)
O ópio era conhecido e usado com frequência na sociedade romana. A prática médica
reconhecia-lhe utilidade como analgésico, soporífero, anti-tússico ou obstipante, bem
como outras sem fundamento científico actual ou revestidas de propriedades quasimágicas. Era ainda utilizado como ingrediente em antídotos, panaceias e venenos. É feita uma compilação não exaustiva do uso do ópio de acordo com os autores, médicos e enciclopedistas da época. As representações mitológicas e literárias da papoila do ópio reflectiam
os seus vários usos, sendo associada à prosperidade e fertilidade, ao sono, morte e
submundo e à arte da medicina. Apesar do uso livre e frequente não há evidência concreta de fenómenos de dependência, excepto o putativo caso do imperador Marco Aurélio, tido como um dos casos mais prováveis de adição ao ópio.
Description
Keywords
Opiáceos Dependência de substâncias
Pedagogical Context
Citation
Acta Med Port. 2008 Nov-Dec;21(6) 581-90
