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Infeções fúngicas invasivas em cuidados intensivos neonatais

dc.contributor.authorMascarenhas, MI
dc.contributor.authorFerreira, M
dc.contributor.authorBarroso, R
dc.date.accessioned2013-07-09T15:39:30Z
dc.date.available2013-07-09T15:39:30Z
dc.date.issued2012
dc.description.abstractIntrodução: A incidência de doença fúngica invasiva (DFI) em recém-nascidos (RN) pré-termo tem aumentado nas últimas décadas. Estudos recentes apoiam a implementação de profilaxia antifúngica em Unidades de Cuidados Intensivos Neonatais (UCIN) com elevadas taxas de DFI (>5%). Foi objectivo deste estudo determinar a incidência de DFI na UCIN do Hospital Prof. Doutor Fernando Fonseca, respectivos factores de risco e determinar a necessidade de implementar profilaxia antifúngica. Métodos: Estudo descritivo retrospetivo, entre 2004 e 2011, que incluiu todos os RN internados na UCIN com o diagnóstico de DFI, definida pelo isolamento de fungos no sangue, líquor ou urina. Foram analisados factores de risco, etiologia e terapêutica. Resultados: Dos 3229 RN internados neste período, 20 (0,57%) tiveram DFI, sendo que nos RN de extremo baixo peso a incidência foi de 8,6%. A mediana da idade gestacional e do peso ao nascer foi de 27 semanas (24-41s) e 775g (630-5270g), respectivamente. A mediana de dias de internamento à data do diagnóstico foi 20 dias (5-103d). Todos os RN tinham um ou mais factores de risco com uma média de seis por RN (3-7). Para além do baixo peso e idade gestacional, outros factores de risco foram : presença de cateter venoso central (100%) e administração de antibioticoterapia de largo espectro (100%). O agente etiológico foi Candida spp em 100% dos casos. Não se verificou nenhum óbito e todos os RN iniciaram terapêutica antifúngica: fluconazole (74%) ou anfotericina B lipossómica (26%). Conclusão: A taxa de incidência global de DFI observada foi semelhante à descrita na literatura. A prematuridade, a presença de cateter central e a administração de antibióticos de largo espectro foram os factores de risco mais frequentes. Verificou-se uma taxa de DFI maior nos RN de muito baixo peso (peso à nascença <1500g), nos quais a profilaxia antifúngica deve ser considerada dado o risco de mau prognóstico.
dc.identifier.citationRev Port Doenc Infec. 2012; 8(3): 142-148por
dc.identifier.issn1646-3633
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10400.10/968
dc.language.isoporpor
dc.peerreviewedyespor
dc.publisherSociedade Portuguesa de Doenças Infecciosas e Microbiologia Clínicapor
dc.subjectInfecções oportunistaspor
dc.subjectInfecções fúngicas invasivaspor
dc.subjectCriançapor
dc.subjectPrematuropor
dc.subjectBaixo peso ao nascerpor
dc.subjectUnidade de cuidados intensivos neonataispor
dc.subjectPortugalpor
dc.titleInfeções fúngicas invasivas em cuidados intensivos neonataispor
dc.title.alternativeInvasive fungic infections in neonatal intensive care unitpor
dc.typejournal article
dspace.entity.typePublication
oaire.citation.conferencePlaceLisboapor
oaire.citation.endPage148por
oaire.citation.startPage142por
oaire.citation.titleRevista Portuguesa de Doenças Infecciosaspor
oaire.citation.volume8por
rcaap.rightsopenAccesspor
rcaap.typearticlepor

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