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Uso (ou abuso) de fármacos na idade pediátrica
dc.contributor.author | Maia, R | |
dc.contributor.author | Luis, C | |
dc.contributor.author | Moura, M | |
dc.contributor.author | Ribeiro, R | |
dc.contributor.author | Almeida, HI | |
dc.contributor.author | Brito, MJ | |
dc.date.accessioned | 2012-04-17T14:46:25Z | |
dc.date.available | 2012-04-17T14:46:25Z | |
dc.date.issued | 2011 | |
dc.description.abstract | Introdução e Objectivos: A exposição a fármacos na idade pediátrica pode ser nociva. A utilização elevada de medicamentos não aprovados em Pediatria, bem como o uso para sintomas em que a sua eficácia não foi comprovada, tem sido descrita de forma preocupante. Foi objectivo deste estudo avaliar o padrão de consumo de fármacos numa população pediátrica portuguesa. Métodos: Estudo transversal, com recrutamento prospectivo dos casos e amostra de conveniência; recolha de dados por inquérito; incluídas crianças, sem doença crónica, que recorreram ao serviço de urgência de um hospital na área da Grande Lisboa, num período de dois meses. Resultados: Foram incluídas 189 crianças com idade média de 5,8 anos.Aproporção de crianças com consumo de fármacos, nos trêsmeses precedentes, foi de 120/189 (63,5%) – superior entre os seis e 24meses (74%vs 58,5%; p=0,038).Os fármacosmais prescritos foram os analgésicos/antipiréticos e anti-inflamatórios (83/202, 41,1%), os antibióticos (52/202, 25,8%) e os anti-histamínicos (14/202, 7%). Em 96/202 casos (47,5%) eram medicamentos não sujeitos a receita médica e em 33/174 (19,1%) “automedicações”. Verificou-se utilização de anti-histamínicos, expectorantes, analgésicos e anti-inflamatórios não recomendados para a faixa etária. O consumo de antibióticos foi mais elevado entre os seis e 24 meses (36%vs 18,5%; p=0,012), com predomínio da associação amoxicilina/ácido clavulânico (21/52, 40,4%). Em seis casos foram relatados possíveis efeitos secundários. Conclusões: De acordo com o nosso conhecimento este é o primeiro estudo emPortugal a avaliar o padrão de utilização de fármacos em Pediatria. Este consumo foi elevado, sobretudo na infância precoce, evidenciando a necessidade de vigilância e regulamentação adequadas. Os medicamentos não sujeitos a receita médica, amplamente utilizados, poderão associar-se a riscos acrescidos, pela facilidade no seu acesso. O uso frequente de antibióticos, sobretudo de largo espectro, poderá vir a associar-se ao desenvolvimento de resistências. | por |
dc.identifier.citation | Acta Pediatr Port 2011; 42(4):144-8 | por |
dc.identifier.issn | 0301-147X | |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10400.10/547 | |
dc.language.iso | por | por |
dc.peerreviewed | yes | por |
dc.publisher | Sociedade Portuguesa de Pediatria | por |
dc.subject | Criança | por |
dc.subject | Medicamentos | por |
dc.subject | Consumo de medicamentos | por |
dc.subject | Portugal | por |
dc.title | Uso (ou abuso) de fármacos na idade pediátrica | por |
dc.type | journal article | |
dspace.entity.type | Publication | |
oaire.citation.conferencePlace | Lisboa | por |
oaire.citation.endPage | 148 | por |
oaire.citation.startPage | 144 | por |
oaire.citation.title | Acta Pediátrica Portuguesa | por |
rcaap.rights | openAccess | por |
rcaap.type | article | por |