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Complicações na algaliação do recém-nascido prematuro: risco de enlaçar
dc.contributor.author | Lucas, C | |
dc.contributor.author | Brantes, A | |
dc.date.accessioned | 2013-11-07T16:32:57Z | |
dc.date.available | 2013-11-07T16:32:57Z | |
dc.date.issued | 2013 | |
dc.description.abstract | Introdução: Estudos revelam que as infecções urinárias nosocomiais estão presentes em cerca de 6 a 18% dos doentes pediátricos e representam cerca de 40% das infecções nosocomiais. Estas são mais frequentes nos recém-nascidos do sexo masculino e recém-nascidos prematuros, sendo que a incidência nos recém-nascidos de baixo peso é superior a 10%. No período neonatal as infecções urinárias manifestam-se habitualmente, após as 72h de vida. A idade neonatal é mais susceptível ao risco de septicémia devido à sua imaturidade imunológica e física. Os recém-nascidos prematuros de baixo peso constituem o grupo mais exposto às infecções do tracto urinário a nível hospitalar. Neste período as defesas naturais do tracto urinário como as propriedades anti-bacterianas da urina e a da mucosa, os mecanismos de anti-aderência, os efeitos mecânicos do fluxo de urina, a presença de células patogénicas e mecanismos imunes, podem falhar facilitando a presença de infecções urinárias neste período. Objectivos: - Fundamentar o uso de materiais mais indicados para o período neonatal; - Contribuir para a diminuição da incidência das infecções do tracto urinário; - Prevenir eventuais erros e complicações que advenham da algaliação; Métodos: pesquisa bibliográfica em bases de dados como a Medline e a Pubmed. Resultados: Muitas vezes durante a prática de cuidados numa unidade de neonatologia é se deparado com a inexistência de algálias de diâmetro adequado às características anatómicas do recém-nascido prematuro de que se cuida. O que conduz a uma escolha de materiais que muitas vezes não possuem as características adequadas. As sondas gástricas não são uma alternativa segura para a algaliação neonatal. Outros tipos de cateteres são também utilizados como substitutos de algálias mas estes também não são os ideais por serem idênticos às sondas gástricas na sua composição e design. Há casos reportados em que a utilização de sondas gástricas originaram o enlaçar destas na bexiga ou na uretra, tornando a sua remoção extremamente perigosa. O enlaçar das sondas na bexiga ocorre quando sondas com elevada flexibilidade e de pequeno calibre (ex: sondas gástricas e cateteres umbilicais) são excessivamente introduzidas formando um laço sobre elas mesmas. Conclusões: O material e o diâmetro das algálias são critérios importantes na selecção do produto adequado para a algaliação dos recém-nascidos. O objectivo fulcral da escolha do material deverá ter em conta as características em relação à proliferação bacteriana, aderência, segurança na inserção e remoção da algália e ao trauma ureteral. | por |
dc.identifier.citation | ENCONTRO NACIONAL DE ENFERMAGEM PEDIÁTRICA E NEONATAL, 6, Coimbra, 26 de Outubro de 2013 | por |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10400.10/1013 | |
dc.language.iso | por | por |
dc.peerreviewed | yes | por |
dc.publisher | Associação Portuguesa de Enfermagem Pediátrica e Neonatal | por |
dc.subject | Recém-nascido | por |
dc.subject | Infecções urinárias | por |
dc.subject | Cateterismo urinário | por |
dc.subject | Infecção cruzada | por |
dc.title | Complicações na algaliação do recém-nascido prematuro: risco de enlaçar | por |
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oaire.citation.conferencePlace | Coimbra | por |
oaire.citation.title | ENCONTRO NACIONAL DE ENFERMAGEM PEDIÁTRICA E NEONATAL | por |
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