Publication
Acompanhamento dos recém-nascidos de muito baixo peso em Portugal
dc.contributor.author | Cunha, M | |
dc.contributor.author | Cadete, A | |
dc.contributor.author | Virella, D | |
dc.contributor.author | Grupo do Registo Nacional de Muito Baixo Peso | |
dc.date.accessioned | 2011-08-24T13:59:52Z | |
dc.date.available | 2011-08-24T13:59:52Z | |
dc.date.issued | 2010 | |
dc.description.abstract | Contexto. O Registo Nacional do Recém-Nascido de Muito Baixo Peso (RNMBP) funciona em Portugal desde 1994; faz parte dos seus objectivos principais o registo da população sobrevivente dos RNMBP para avaliação prospectiva do neuro desenvolvimento e das sequelas. Objetivo. Determinar as características do acompanhamento do neurodesenvolvimento dos RNMBP em Portugal, em internamento e em ambulatório. Metodologia. Revisão sistemática dos artigos publicados em revistas médicas portuguesas sobre a evolução após alta de RNMBP e aplicação de um inquérito sobre o acompanha - mento do neurodesenvolvimento dos RNMBP às Unidades de Cuidados Intensivos Neonatais portuguesas. Resultados. Das Unidades integradas no Registo Nacional de RNMBP, 38% referem possuir um programa de intervenção específico para este grupo durante o internamento. Em 25% dos casos, este programa integra apenas neonatologistas e enfermeiras. Após a alta, a totalidade dos RNMBP tem programado acompanhamento em consulta de desenvolvimento. Esta é realizada, na maioria dos casos, por neonatologistas e em 25% dos hospitais por equipas multidisciplinares que incluem, por ordem de frequência, Medicina Física e Reabilitação, Oftalmologia, Otorrinolaringologia, Fisiotera pia, Terapia da Fala, Terapia Ocupacional, Enfermagem, Psi co logia e Psico motricidade. A maioria das crianças é acompanhada até à idade escolar escolar (6-10 anos), mas algumas são-no apenas nos dois primeiros anos de vida, o que é nitidamente insuficiente. Em Portugal, apesar de não existirem publicados estudos de seguimento do RNMBP na idade escolar, os resultados apontam para a prematuridade como sendo causa de sequelas major como paralisia cerebral, mas também défice cognitivo, alterações neurossensoriais graves ou disfunções cerebrais minor como atraso da linguagem, défice de atenção e hiperactividade, alterações do comportamento e labilidade emocional. Estes problemas aumentam o risco de insucesso escolar e as necessidades de apoio de educação especial, persistindo até à idade adulta. Conclusões. É necessário estudar este grupo da população portuguesa de modo a organizar as estruturas da saúde, educação e sociais para poder dar resposta às necessidades especiais deste grupo de crianças. | por |
dc.identifier.citation | Acta Pediatr Port 2010:41(4):155-61 | por |
dc.identifier.issn | 0301-147X | |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10400.10/386 | |
dc.language.iso | por | por |
dc.peerreviewed | yes | por |
dc.publisher | Sociedade Portuguesa de Pediatria | por |
dc.subject | Recém-nascido | por |
dc.subject | Baixo peso ao nascer | por |
dc.subject | Desenvolvimento infantil | por |
dc.title | Acompanhamento dos recém-nascidos de muito baixo peso em Portugal | por |
dc.type | journal article | |
dspace.entity.type | Publication | |
oaire.citation.conferencePlace | Lisboa | por |
oaire.citation.endPage | 161 | por |
oaire.citation.startPage | 155 | por |
oaire.citation.title | Acta Pediátrica Portuguesa | por |
rcaap.rights | openAccess | por |
rcaap.type | article | por |