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A epidemiologia e o impacto socio-economico das fracturas da extremidade proximal do femur. Uma reflexao sobre o padrão actual de tratamento da osteoporose grave

dc.contributor.authorBranco, J
dc.contributor.authorFelicíssimo, P
dc.contributor.authorMonteiro, J
dc.date.accessioned2010-02-23T18:00:02Z
dc.date.available2010-02-23T18:00:02Z
dc.date.issued2009
dc.description.abstractAs fracturas da extremidade proximal do fémur (FEPF) provocadas por trauma ligeiro de baixa energia são uma das consequências mais graves da osteoporose (OP). É estimado que após um ano da FEPF, 10 a 20% dos doentes acabam por falecer, 50% apresentam perda funcional e/ou motora e somente 30% dos doentes obtêm recuperação funcional para os níveis anteriores à fractura, pelo que o seu impacto médico e socioeconómico é imenso e não se restringe ao evento em si, mas sobretudo às suas consequências. Esta revisão tem como objectivos rever os dados epidemiológicos disponíveis sobre as FEPF e rever a situação actual do nosso país relativamente ao padrão de tratamento farmacológico destes doentes. Em Portugal ocorrem anualmente mais de 9.500 FEPF, um número que tem vindo a aumentar e que é acompanhado do aumento das taxas de refractura e de mortalidade. Apesar da imensa vulnerabilidade dos doentes que sofreram uma FEPF e da sua contínua perda de massa óssea, somente 4,5% a 14,4% destes doentes recebe medicação para a OP. Esta lacuna terapêutica constitui um problema de saúde pública que não deverá ser ignorado e que tenderá a agravar-se com o envelhecimento da nossa população. De acordo com as normas de orientação clínica, são várias as opções farmacoterapêuticas para estabilizar as perdas de massa óssea destes doentes,existindo mesmo um fármaco, o ácido zoledrónico, que demonstrou uma redução efectiva das refracturas clínicas e da mortalidade após uma FEPF. Pode, assim, esperar-se que o aumento do número de doentes com FEPF devidamente tratados para a OP se traduza num benefício significativo em resultados de saúde e redução de encargos públicos. Esta revisão sistemática demonstra que o cenário actual é dramático, tanto do ponto de vista clínico como epidemiológico, representando um problema de saúde pública que está longe de ser controlado e que deverá constituir uma preocupação comum a todos os profissionais e sectores de saúde que lidam com estas fracturas osteoporóticas.pt
dc.identifier.citationActa Reumatol Port. 2009 Jul-Sep;34(3):475-85pt
dc.identifier.issn0303-464X
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10400.10/41
dc.language.isoporpt
dc.publisherSociedade Portuguesa de Reumatologiapt
dc.subjectFracturas do fémurpt
dc.subjectOsteoporosept
dc.subjectTerapêutica hormonal de substituiçãopt
dc.titleA epidemiologia e o impacto socio-economico das fracturas da extremidade proximal do femur. Uma reflexao sobre o padrão actual de tratamento da osteoporose gravept
dc.typejournal article
dspace.entity.typePublication
oaire.citation.conferencePlaceLisboapt
oaire.citation.endPage485pt
oaire.citation.startPage475pt
oaire.citation.titleActa Reumatologica Portuguesapt
rcaap.rightsopenAccesspt
rcaap.typearticlept

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