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Retinoblastoma, até que idade pensar nele?

dc.contributor.authorCoutinho, I
dc.contributor.authorSantos, C
dc.contributor.authorColaço, L
dc.contributor.authorPedrosa, C
dc.contributor.authorRamalho, M
dc.contributor.authorTeixeira, S
dc.date.accessioned2015-01-09T16:06:13Z
dc.date.available2015-01-09T16:06:13Z
dc.date.issued2013
dc.description.abstractIntrodução: O retinoblastoma é o tumor intraocular mais frequente nas crianças, sendo a idade média de diagnóstico 24 meses nos casos unilaterais e 13 meses nos casos bilaterais. Mais de 90% dos casos são diagnosticados antes dos 5 anos sendo raro a partir desta idade.1 Caso clínico: Criança de 9 anos de idade, sexo feminino, saudável, sem antecedentes oftalmológicos ou familiares relevantes. Recorreu ao serviço de urgência de oftalmologia por a mãe ter notado, desde há cerca de um mês, reflexo branco no olho direito, acompanhado de diminuição indolor da acuidade visual do mesmo olho. Ao exame oftalmológico, salienta-se acuidade visual do olho direito (OD) de 1/10, sem melhoria com buraco estenopeico e no olho esquerdo (OE) de 10/10. Leucocória OD. A fundoscopia do OD revelou massa amarelada subretiniana, retrolenticular, associada a descolamento de retina com envolvimento parcial da mácula, engurgitamento e tortuosidade da arcada temporal superior. Floculação vítrea densa. OE sem alterações. Apesar da fundoscopia ser altamente sugestiva de retinoblastoma, pela idade da criança, iniciou-se estudo complementar com vista à clarificação diagnóstica. A ecografia ocular revelou massa intraocular temporal direita, de média reflectividade, com áreas sugestivas de calcificação. A angiografia fluresceínica evidenciou massa subretiniana com engurgitamento e tortuosidade dos vasos da retina. A ressonância magnética mostrou lesão sólida nos quadrantes supero-externos com cerca de 12 x10mm, sem envolvimento do nervo óptico. Com base nestes dados clínicos colocou-se como hipótese mais provável de diagnóstico retinoblastoma de início tardio, estadio D, segundo a Classificação Internacional de Retinoblastoma. Foi enviada ao Hospital Jules Gonin, em Lausanne, equacionando-se a realização de terapêutica conservadora. Neste hospital realizou biomicroscopia por ultrassom (UBM) que mostrou disseminação vítrea em todos os quadrantes mas sem envolvimento da câmara posterior nomeadamente do corpo ciliar. Realizou, até ao momento, um ciclo de quimioterapia ultra-selectiva intra-arterial com melfalan. Houve boa resposta à terapêutica, pelo que estão planeados mais dois ciclos e eventual injecção intra-vítrea de melfalan. Conclusão: Os autores consideram importante este relato de caso para alertar para a possibilidade de apresentação de retinoblastoma em idades mais tardias. Por outro lado, salienta-se o avanço significativo no tratamento conservador dos retinoblastomas intra-oculares em estadios avançados (D e E). Bibliografia 1Shields CL, Shields JA, Shah P. Retinoblastoma in Older Children. Ophthalmology. 1991; 98 (3): 395-399por
dc.identifier.citationREUNIÃO ANUAL INTERNOS OFTALMOLOGIA, Aveiro, 13 e 14 Julho 2013por
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10400.10/1324
dc.language.isoporpor
dc.peerreviewedyespor
dc.publisherHospital Prof. Dr. Fernando Fonseca, E.P.E.por
dc.subjectNeoplasias da retinapor
dc.subjectRetinoblastomapor
dc.titleRetinoblastoma, até que idade pensar nele?por
dc.typeconference object
dspace.entity.typePublication
oaire.citation.conferencePlaceAveiropor
oaire.citation.titleREUNIÃO ANUAL INTERNOS OFTALMOLOGIApor
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