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Construindo uma cultura de segurança
dc.contributor.author | Fernandes, P | |
dc.date.accessioned | 2012-05-22T10:00:29Z | |
dc.date.available | 2012-05-22T10:00:29Z | |
dc.date.issued | 2011 | |
dc.description.abstract | Os avanços da medicina são indiscutíveis. No entanto, tornam-se cada vez mais discutíveis os danos que a prestação de cuidados de saúde pode trazer ao doente. Cada vez mais a segurança do doente é uma questão central nos sistemas de saúde (Comissão das Comunidades Europeias, 2008). A publicação do Relatório To Err is Human em 1999, pela Academia Nacional das Ciências dos Estados Unidos incendiou toda a comunidade americana e internacional. Admitir que, pelo menos 44000 americanos morriam, por ano, devido a erros médicos, foi motivo de grande incómodo (Fragata e Martins, 2006). Os eventos adversos resultantes dos cuidados de saúde são, provavelmente, a maior causa de mortalidade e morbilidade em todo o mundo. Na base da evidência revista verifica-se que é necessária uma combinação de esforços para melhorar a segurança do doente. O foco deve estar, não só em factores individuais tal como a infecção, mas também nos mecanismos da estrutura e dos processos que contribuem para cuidados sub-óptimos. A construção de uma cultura de segurança é um dos aspectos de extrema importância para a segurança, na medida em que existe uma associação entre a cultura e a ocorrência de erros de medicação e infecções. Apesar dos estudos elaborados mostrarem esta associação, não se conseguiu ainda estabelecer uma relação exacta entre estes factores. Torna-se assim importante medir a cultura de segurança de uma organização de forma a compreender e melhorar a Segurança do Doente (Ashid, 2008). Segundo a OMS a cultura de segurança do doente engloba um conjunto de atitudes, valores e normas relacionadas com a segurança do doente. Uma comunicação aberta sobre os problemas relacionados com a segurança, um trabalho de equipa eficaz/eficiente e o apoio dos líderes organizacionais no estabelecimento da segurança como uma prioridade são algumas das características da cultura de segurança do doente. Ou seja, toda esta natureza multidimensional sobre a cultura de segurança mostra que é necessário intervir em diversas dimensões. Uma abordagem apenas em alguns aspectos poderá resultar num impacto limitativo na cultura de segurança (Ashid, 2008). | por |
dc.identifier.citation | JORNADAS DE ENFERMAGEM DO HOSPITAL PROF. DR. FERNANDO FONSECA, EPE, 3, Lisboa, 19 e 20 de Maio de 2011 | por |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10400.10/604 | |
dc.language.iso | por | por |
dc.peerreviewed | yes | por |
dc.publisher | Hospital Prof. Dr. Fernando Fonseca, E.P.E. | por |
dc.subject | Segurança do doente | por |
dc.title | Construindo uma cultura de segurança | por |
dc.type | conference object | |
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oaire.citation.conferencePlace | Amadora | por |
oaire.citation.title | JORNADAS DE ENFERMAGEM DO HOSPITAL PROF. DR. FERNANDO FONSECA, EPE, 3 | por |
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