Browsing by Author "Figueiredo, C"
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- Imunoglobulina subcutânea: uma inovação de qualidadePublication . Rodrigues, P; Figueiredo, C; Dantas, FAs doenças crónicas atingem hoje milhares de pessoas, de todas as faixas etárias, em todo o mundo. O início na infância pode representar um forte impacto em questões como o percurso escolar, a dinâmica familiar e a interacção social da criança. Muitas destas crianças resultarão em futuros cidadãos dependentes, incapazes de contribuir para a sociedade, representando assim uma fonte de despesa pública. A imunodeficiência primária é uma doença crónica que se manifesta durante a infância e, como a maioria das imunodeficiências, tem origem genética, manifestando-se clinicamente através de infecções repetidas, persistentes e provocadas na sua generalidade por agentes de baixa patogenicidade. O diagnóstico precoce permite o tratamento adequado, reduzindo significativamente a mortalidade e a morbilidade por infecções recorrentes. O tratamento consiste em sessões de terapia de reposição de anticorpos através da administração de gamaglobulina, cuja acção possibilita a diminuição da frequência e da severidade das infecções, prevenindo complicações e sequelas, assim como a necessidade de antibioterapia contínua e hospitalizações frequentes. O tratamento através da via endovenosa é realizado em Hospital de Dia de Pediatria, uma vez que exige uma vigilância contínua durante toda a perfusão, obrigando à deslocação da criança e dos seus cuidadores pelo menos uma vez por mês ao hospital, com um período médio de permanência de 4 a 6 horas. Apesar da realização do tratamento reduzir a taxa de internamentos, a frequente deslocação ao hospital resulta por vezes em elevados níveis de absentismo dos cuidadores e na diminuição do rendimento escolar, afectando assim a autonomia e a dinâmica familiar. Considerando o reflexo negativo descrito, em 2010 iniciou-se a administração da gamaglobulina por via subcutânea, processo que permite o ensino aos cuidadores para que estes possam realizar o tratamento no domicílio, com os consequentes ganhos em autonomia e qualidade de vida. Desta forma, permite-se a execução do tratamento de modo adaptado aos horários e às rotinas da família. O presente trabalho pretende descrever o processo inerente a esta nova modalidade de administração, bem como fornecer uma avaliação sobre o seu impacto.
- Vacinação em contexto hospitalarPublication . Figueiredo, CA apresentação intitulada “Vacinação em Contexto Hospitalar” tem como principal objectivo partilhar a experiencia do Serviço de Consulta Externa de Pediatria do hospital, no âmbito da vacinação da população-alvo da intervenção dos profissionais de saúde que integram o Serviço. O cumprimento do Plano Nacional de Vacinação (PNV) é de extrema importância e factores relacionados com o não cumprimento do PNV, justificam a pertinência das principais medidas adoptadas no Serviço para minimizar os seus efeitos, nomeadamente a referenciação para os Centros de Saúde e a vacinação de crianças no Hospital de Dia de Pediatria (HDP) conforme prescrição médica. Neste contexto será divulgado o panorama da vacinação realizada no HDP no ano de 2011 no que respeita à identificação e ao número de vacinas administradas, procedendo-se à interpretação e justificação desses dados, relacionando-os no caso das vacinas Prevenar 13 e Pneumo 23 com o aparecimento da circular normativa Nº12 em Junho de 2010 e associando os grupos de risco contemplados por esta norma, com as especialidades médicas que mais prescreveram estas vacinas. Serão ainda analisados os aspectos relacionados com a administração da VASPR em contexto hospitalar, nomeadamente no que respeita ao circuito de referenciação e atendimento da criança. Concluímos com o destaque para o Registo Central de Vacinação enquanto instrumento facilitador da comunicação e continuidade de cuidados entre instituições de saúde, promotor da melhoria dos resultados e da qualidade da actuação dos profissionais de saúde junto da população.