Browsing by Author "Rosa, P"
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- 0 papel do LBA na identificação de Pneumonia a Pneumocystis cariniiPublication . Pardal, C; Rosa, P; Fernandes, L; Longo, C; Sustelo, Arminda
- Breathe, breathe in the air, don't be afraid to carePublication . Pamplona, P; Ravara, S; Boléo-Tomé, JP; Rosa, P; Morais, A
- Consensus Document on Medical Faculty Education on the Treatment of Smoking.Publication . Jiménez-Ruiz, CA; Chatkin, JM; Morais, A; Zabert, G; Rosa, P; Gea, Q; Cavalcanti Lundgren, FL; Boléo-Tomé, JP, et al.We report the results of a consensus reached by an expert group of representatives from different medical societies in Latin America on the objectives, competencies (knowledge, and skills), content, and duration of smoking cessation education in Latin American medical schools. The document discusses the following aspects: epidemiology, nicotine dependence, factors for initiation and maintenance of tobacco use, smoking-related disorders, diagnosis, minimal intervention, non-pharmacological and pharmacological interventions for smoking cessation, and prevention of smoking.
- Laser fototérmico e sua interacção com a retina humanaPublication . Henriques, J; Nascimento, J; Rosa, P; Vaz, F; Amaro, MHá vários efeitos resultantes da interacção da luz laser com os tecidos biológicos que podemos classificar em 5 tipos: efeito fotoquímico, fototérmico, fotoablativo, fotoablação induzida por plasma e fotodisrupção. Estes efeitos biológicos são modelados pelas propriedades ópticas dos tecidos: reflexão, absorção e dispersão e pelas características do feixe laser, nomeadamente o seu comprimento de onda (cdo) que influência a absorção da energia pelos pigmentos biológicos, bem como pela energia do feixe e do tempo da interacção do laser com os tecidos. Na retina humana usamos principalmente o laser de efeito fototérmico na banda do verde-amarelo (532nm), amarelo (577nm) ou díodo (810nm), obtidos actualmente a partir de um laser de estado sólido (Nd:YAG-KTP) ou díodo e dispensado em modo contínuo ou micropulsado (μP). Na retina humana pretende-se que o feixe laser atravesse os meios ópticos “transparentes “ ao cdo do laser em utilização e a sua energia seja absorvida pelos dois pigmentos: melanina do EPR e corio-capilar (CC) ou pela hemoglobina (microaneurismas). O calor gerado está dependente da energia do feixe por área do spot (fluência) e seu tempo de interacção com o EPR, do modo de saída em onda contínua ou micropulsos. O aquecimento induzido ao complexo EPR-CC pode ficar confinado a um volume próximo do local do spot ou aumentar no sentido da coroideia e muito mais no sentido da retina interna, lesando tecidos e células nobres da retina causando lesão térmica com desnaturação proteica e do DNA – fot ocoagulação. Vários estudos realizados permitem-nos considerar os seguintes mecanismos de acção terapêutica do laser térmico: (i) Diminuição do consumo de O2 pelos fotorreceptores (FR) destruídos pelo laser. Tem-se considerado desde há muito como o único mecanismo de acção.(ii) Aumento da oxigenação da retina – “pontes de O2” retinocoroideias (iii) Aumento da produção de mediadores químicos pelas células do EPR (PEDF e outros mediadores com expressão genética aumentada ou diminuída de determinados genes envolvidos no processo de reparação dos organelos celulares) (iv) Activação da renovação celular e remodelação dos tecidos retinianos (v) Diminuição das Metalo Proteinases da Matriz ( MMP’s) (vi) Aumento das proteinas de shock térmico (HSP’s) (vii) Migração de células HSC da medula óssea com efeito reparador. O laser térmico na retina humana pode ser usado na área macular ou na retina periférica. No primeiro caso a lesão deverá ser a menor possível de forma a preservar os tecidos e células responsáveis pela função visual, sendo importante personalizar e combinar a terapêutica (corticóides e anti-VEGF). Podemos descrever 12 técnicas diferentes para abordar o edema macular diabético (EMD) com laser térmico, preferencialmente usando cdo amarelo 577nm e verde 532nm, podendo no entanto ser usado krypton 657nm ou díodo 810nm. Quando falamos em laser temos que ter presente que podemos estar a referirmo-nos apenas a uma ou duas das técnicas descritas mas, o rigor científico, obriga-nos a conhecer as várias possibilidades técnicas e a descrever com precisão aquilo a que nos estamos a referir.
- O Médico, o Doente Fumador e o Desafio dos Cigarros EletrónicosPublication . Boléo-Tomé, JP; Pamplona, P; Rosa, P; Cordeiro, CApesar dos esforços e das medidas de prevenção e controlo que vêm sendo adotadas desde a década de 80 do século passado, o tabagismo continua a ser, em Portugal e no mundo, um dos mais importantes fatores evitáveis de doença crónica e de mortalidade prematura. 1 A carga da doença atribuível ao tabaco em Portugal foi estimada por Borges et al 2 há mais de uma década. Nesse estudo 11,7% das mortes em Portugal foram atribuídas ao consumo de tabaco. Medida a carga da doença atra- vés dos anos de vida ajustados por incapacidade (disabi- lity adjusted life years — DALY) gerados pela mortalidade, a proporção da carga da doença atribuível ao tabaco foi de 11,2%. Baseados em dados disponíveis para Portugal, em 2005, os autores evidenciaram grande disparidade na análise de género, sendo o tabaco no homem responsável por 15,4% da carga da doença e 17,7% das mortes, e na mulher responsável por 4,9% da carga da doença e 5,2% das mortes. O estudo apresentava ainda estimativas sobre a carga da doença redutível, ou seja, a redução de mortali- dade e DALY que ocorreriam se os fumadores abandonas- sem o tabagismo e passassem a apresentar o risco médio das populações de ex-fumadores, caso em que a carga da doença se reduziria em 5,8% (7,8% dos homens e 2,8% das mulheres) e as mortes em 5,8% (8,5% dos homens e 2,9% das mulheres). Nos anos seguintes, muito foi feito em Portugal para melhorar o controlo do tabagismo. No entan- to, e apesar destes esforços, o consumo de tabaco é ainda crescente na mulher portuguesa 1 . Em 2007, a Direção-Geral de Saúde emitiu o Progra- ma-Tipo de Actuação em Cessação Tabágica 3 e em 2008, a Convenção-Quadro para o Controlo do Tabagismo da Organização Mundial de Saúde (OMS) propôs um conjunto de estratégias concertadas para ajudar os países a contro- lar a epidemia do tabaco e a reduzir o seu rasto mortífero. 4 O acrónimo MPOWER resume as seis políticas com mais impacto: M — Monitorizar a epidemia e as políticas de con- trolo; P — Proteger do fumo ambiental; O — Oferecer ajuda na cessação tabágica; W — (Warn) avisar sobre os male- fícios do tabaco; E — (Enforce bans) Impor a proibição da publicidade, promoção e patrocínio do tabaco; R — (Raise taxes) Aumentar os impostos sobre os produtos do taba- co. Estes pilares viriam a servir de referência para o Plano Nacional para a Prevenção e Controlo do Tabagismo (PNPCT) em Portugal, lançado em 2012. 5 Oferecer ajuda na cessação tabágica é uma das principais estratégias no controlo do tabagismo, mas as restantes medidas preconi- zadas pela OMS necessitam de implementação e desen- volvimento, para que o seu efeito sinérgico se faça sentir. Um enorme desafio surgiu, nos últimos anos, com o aparecimento de novos produtos de tabaco, entre os quais os cigarros electrónicos (CE), que podem colocar em cau- sa os esforços desenvolvidos nas últimas duas décadas. Em Portugal, este fenómeno é ainda menos expressivo do que o observado em muitos países, mas obriga o médico a estar bem informado sobre estes novos produtos e os seus riscos (já conhecidos ou potenciais). Apesar da população portuguesa ter aumentado a per- cepção de risco relacionado com estes produtos, 6 cerca de um terço da população europeia (29,1%) não sabe se são ou não prejudiciais. 6 Consequentemente, tem-se verificado um aumento crescente da sua experimentação e consumo diário, não só em Portugal 6 como na Europa em geral. 7 Habitualmente o médico não aborda o consumo de CE com o seu doente. Uma investigação recente 8 conclui que apenas uma minoria dos médicos o faz de acordo com as recomendações para a melhor prática da cessação tabági- ca. Um dos maiores problemas da ‘discussão sobre cigar- ros eletrónicos’ é o da ambivalência gerada pela incerteza e contradição da informação científica disponível.