Repository logo
 

Psilogos Vol.11 Nº1 (Jun 2013)

Permanent URI for this collection

Browse

Recent Submissions

Now showing 1 - 8 of 8
  • VIH: aspectos neuropsiquiátricos da infecção e da terapêutica
    Publication . Alves, R; Baptista, A; Moutinho, A; Moutinho, F; Teixeira, J
    Desde o seu reconhecimento na década de 80, a infecção por VIH atingiu já 65 milhões de pessoas, em todo o mundo. A presença do vírus no SNC acontece na maioria dos doentes afectados, sendo cada vez mais identificadas perturbações neuropsiquiátricas associadas à infecção e/ou ao tratamento com ARV. Este artigo pretende rever sumariamente a neuropatogénese e as alterações neuropsiquiátricas associadas à infecção VIH e ao tratamento com TARV, bem como a sua abordagem terapêutica.
  • Obsessive-compulsive-bipolar disorder comorbidity: a case report
    Publication . Ribeiro, J; Silva, J
    Anxiety disorders have been described as features of Bipolar Disorder (BD), and Obsessive- compulsive-bipolar disorder (OCBD) may occur in as many as 56% of obsessive- compulsive patients. Mania in Obsessive- Compulsive Disorder (OCD) can occur either as an independent comorbidity or as a result of an antidepressant-induced switch. We report the case of a 38-year-old male with a 3 year diagnosis of OCD treated with antidepressants, admitted due to a manic episode, and describe diagnostic and treatment challenges of this comorbidity.
  • A emoção como experiência humana: a perspectiva do psicoterapeuta
    Publication . Paulino, M
    As emoções são estados afectivos de curta duração, com sintomatologia vegetativa concomitante, desencadeadas por uma percepção externa ou interna. Existem emoções primárias ou universais (alegria, tristeza, medo, cólera, surpresa, aversão), emoções secundárias ou sociais (compaixão, embaraço, vergonha, culpa, desprezo, ciúme, inveja, orgulho, admiração) e emoções de fundo (bem-estar, mal- -estar, calma, tensão). As emoções são programas complexos de acções modeladas pela evolução. As acções são completadas por um programa cognitivo, mas o mundo das emoções é sobretudo um mundo de acções levado a cabo no nosso corpo, desde as expressões faciais e posições do corpo até às mudanças nas vísceras e meio interno. Pode-se considerar a emoção como um sistema de valores primários do cérebro, levando a que certas activações sejam selectivamente reforçadas. Nas entrevistas clínicas somos muitas vezes levados a passar da linha do discurso verbal, das ideias, para a linha do discurso emocional. Podemos utilizar as nossas próprias emoções ou sensações como forma de detectar discrepâncias ou incongruências na relação, provavelmente entre os canais de comunicação verbal, não-verbal e empático. Carl Rogers deu um contributo importante à psicoterapia com a sua experiência do aceitar incondicionalmente o cliente, aquele que vem para ser ouvido, tendencialmente sem preconceitos e sem juízos de valor. Uma sensação, uma emoção, um raciocínio eram aceites com a mesma atenção, cuidado e respeito. As formas de expressão e a configuração exacta dos estímulos que podem induzir uma emoção são diversas nas diferentes culturas e indivíduos, mas o que impressiona é a semelhança.
  • Afectos, emoções e conceitos aparentados
    Publication . Abreu, J
    O autor começa por comentar a dificuldade de delimitação semântica entre os conceitos de afecto, emoção, sentimento, estado de ânimo, humor, paixões e aparentados, dificuldade esta que se agrava quando os termos são traduzidos em línguas diferentes. Centra-se depois no conceito de emoção, que tem beneficiado de investigação recente, e da sua distinção do humor, um termo que fundamenta a psicopatologia das perturbações bipolares. Muito mais complexo se revela o conceito de afecto, que tem uma dimensão interpessoal e que se pode elaborar a partir das recentes descobertas dos “neurónios- -espelho” e da “Teoria da Mente”.
  • Sinto e penso, logo existo: abordagem integrativa das emoções
    Publication . Vasco, A
    O presente artigo tenta clarificar e ilustrar o conceito de emoção, reflectindo sobre a importância deste conceito para o funcionamento psicológico adaptativo e para a psicoterapia. Esta clarificação é feita recorrendo a diferentes caracterizações e diferenciações, nomeadamente: (a) esquemas emocionais; (b) diferentes tipos de emoções; (c) diferentes tipos de fenómenos afectivos e; (d) funções das emoções. Relaciona-se igualmente o conceito de emoção com o conceito de necessidades psicológicas, salientando a importância de um adequado funcionamento emocional para a regulação das mesmas. Apresenta-se um modelo inovador de necessidades psicológicas, salientando o contributo destas tanto para o bem-estar como para a saúde mental. Finaliza-se acentuando a necessidade de, em psicoterapia, a capacidade de regulação destas dever ser tomada em consideração.
  • Sentimentos acráticos, empatia e autoconsciência
    Publication . Mendonça, D
    O presente artigo analisa o papel dos sentimentos acráticos na empatia e na autoconsciência argumentando que os sentimentos acráticos são fundamentais para nos conhecermos e nós próprios e aos outros porque criam uma plataforma emocional que oferece um certo tipo de encontro empático e um espaço privilegiado para a autoconsciência. O artigo começa por descrever a natureza das emoções acráticas e o modo como as podemos encontrar a vários níveis emocionais. De seguida, elabora o modo como as emoções acráticas contribuem para a uma compreensão empática mais profunda porque permitem um salto de autoconsciência em que os sujeitos se interpretam como opacos para si mesmos. Por fim, o artigo mostra como o aprofundamento do autoconhecimento e dos processos empáticos permite um melhor conhecimento da natureza do mundo emocional.
  • Cognición y esquizofrenia: de la neurocognición a la cognición social
    Publication . Rodriguez-Jimenez, R; Fernandez-Garcimartin, H; Bagney, A; Dompablo, M; Torio, I; Rodriguez, C; Horcajadas, F; Rodriguez-Torresano, J
    Los déficit neurocognitivos en la esquizofrenia han sido descritos desde las primeras descripciones del trastorno. Su influencia en la funcionalidad y en la calidad de vida ha sido puesta de manifiesto en múltiples estudios. La iniciativa Measurement and Treatment Research to Improve Cognition in Schizophrenia (MATRICS) del National Institute of Mental Health (NIMH) de Estados Unidos fue puesta en marcha para impulsar el desarrollo de una batería cognitiva de consenso que pudiera ser empleada en ensayos clínicos de fármacos para mejorar la neurocognición en la esquizofrenia. Aunque en el momento de consensuar los diferentes dominios cognitivos que deberían ser incluidos en dicha batería, la denominada cognición social no cumplía con los requisitos para ser incluida, se decidió finalmente incluir este dominio dada la importante relación con la funcionalidad que presentaba. Estudios posteriores han demostrado el acierto de incluir dicho dominio cognitivo, dada la relevancia que la cognición social ha demostrado en relación a la funcionalidad y calidad de vida de los pacientes con esquizofrenia; bien como variable per se, o bien como variable mediadora entre la neurocognición y la funcionalidad.