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Abstract(s)
Em Portugal, apesar de existirem elevadas taxas de adesĂŁo ao aleitamento materno nos primeiros dias de vida, hĂĄ um declĂnio importante no primeiro mĂȘs de aleitamento que se mantĂ©m, embora menos acentuado, atĂ© ao 6Âș mĂȘs.
Este trabalho teve como objectivos: 1) conhecer a prevalĂȘncia do aleitamento materno atĂ© aos 6 meses de idade nos conselhos de Cascais, Sintra e Amadora; 2) identificar factores associados com o abandono do aleitamento materno; 3) verificar se a adesĂŁo e manutenção do aleitamento materno Ă© menor quando hĂĄ maior precocidade na alta da Maternidade.
Aplicou-se um inquĂ©rito por telefone a 143 mĂŁes de lactentes cujo parto tinha ocorrido 6 meses antes. Iniciaram a amamentação 97,3% das mĂŁes. Ao fim de 1 mĂȘs, 80,6% mantinham o aleitamento materno, aos 3 meses 48,3% e aos 6 meses 22,4%. RazĂ”es pouco consistente foram invocadas por 74% das mĂŁes para a introdução do leite artificial e por 66% das mĂŁes para o abandono do aleitamento materno. O abandono precoce do aleitamento materno associou-se Ă introdução de suplemento com leite artificial. As mĂŁes que referiram nĂŁo ter necessitado de mais apoio para manter o aleitamento materno (61%) foram as que abandonaram mais cedo. O mĂ©dico assistente foi, segundo as mĂŁes, quem mais influenciou na decisĂŁo de deixar o aleitamento materno (67,5%).
Os factores que se associaram a maior duração da amamentação foram: classe sócio-económica e escolaridade da mãe mais elevadas, ter amamentado os filhos mais velhos e o médico assistente ser especialista em pediatria. Não houve diferenças de adesão e manutenção do aleitamento materno quando a alta da Maternidade foi mais precoce.
Continuam a ser importantes medidas como o ensino e o apoio no perĂodo crĂtico em que ocorre o desmame precoce.
Description
Keywords
Aleitamento materno Portugal
Citation
SaĂșde Infant. 1999 Abr; 21(1): 43-50
Publisher
ASIC - Associação de SaĂșde Infantil de Coimbra