Publication
Abcessos hepáticos piogénicos: a perspectiva do radiologista de intervenção
dc.contributor.author | Pinto, E | |
dc.contributor.author | Sousa, M | |
dc.contributor.author | Costa, A | |
dc.date.accessioned | 2013-07-15T13:20:49Z | |
dc.date.available | 2013-07-15T13:20:49Z | |
dc.date.issued | 2013 | |
dc.description.abstract | O abcesso hepático piogénico é uma entidade pouco frequente embora fatal quando não tratada. Historicamente estes abcessos estavam relacionados com infecções intra-abdominais mas a evolução da antibioterapia tornou a patologia hepatobiliar, nomeadamente as neoplasias malignas, no grupo mais prevalente. As neoplasias hepáticas são simultaneamente um factor de risco e de mau prognóstico nestes casos e, ao contrário da população em geral, são mais frequentemente primárias que secundárias. A sua exclusão clínica é obrigatória. Cerca de metade dos casos são criptogénicos, apesar de associados a infecção monomicrobiana a K.pneumoniae, a diabetes mellitus ou a patologia subclínica do cólon, incluindo carcinoma. Alguns autores recomendam, por este facto, a colonoscopia, por rotina, a doentes com abcessos hepáticos piogénicos de repetição. Os agentes patogénicos mais frequentes em todo o mundo são a E. coli, Enterococcus e Streptococcus, sendo frequentemente polimicrobiana em doentes oncológicos. A infecção por K pneumoniae é a mais prevalente na Ásia e tem vindo a aumentar nas populações ocidentais. Isto é importante porque apesar de abcessos hepáticos associados a K.pneumoniae terem, em geral, um curso mais indolente, apresentam risco de infecção metastática, com elevada taxa de mortalidade, e resistência intrínseca à ampicilina. Não existem características patognomónicas que permitam a distinção entre agentes, mas o aspecto imagiologicamente imaturo da coleção é característico de K.pneumoniae. No âmbito da abordagem multidisciplinar, o radiologista de intervenção tem um papel central no diagnóstico, confirmação microbiológica e tratamento destes casos, evitando intervenções cirúrgicas com maior morbilidade. A avaliação imagiológica permite ainda identificar casos com baixa probabilidade de sucesso por abordagem percutânea e que deverão ser operados precocemente. Propomos uma revisão sistemática da literatura científica demonstrando o atual estado da arte e melhores práticas nestes doentes. | por |
dc.identifier.citation | Rev Clin Hosp Prof Dr Fernando Fonseca 2013; 1(1): 27-33 | por |
dc.identifier.issn | 2182-8504 | |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10400.10/970 | |
dc.language.iso | por | por |
dc.peerreviewed | yes | por |
dc.publisher | Hospital Prof. Dr. Fernando Fonseca, E.P.E. | por |
dc.subject | Abcesso hepático piogénico | por |
dc.title | Abcessos hepáticos piogénicos: a perspectiva do radiologista de intervenção | por |
dc.title.alternative | Pyogenic liver abscesses: from the interventional radiologist point of view | por |
dc.type | journal article | |
dspace.entity.type | Publication | |
oaire.citation.conferencePlace | Amadora | por |
oaire.citation.endPage | 33 | por |
oaire.citation.startPage | 27 | por |
oaire.citation.title | Revista Clínica do Hospital Prof. Doutor Fernando Fonseca | por |
oaire.citation.volume | 1 | por |
rcaap.rights | openAccess | por |
rcaap.type | article | por |