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Fístulas vesico-vaginais: uma visão sobre Moçambique

dc.contributor.authorAbreu, R
dc.contributor.authorVarregoso, J
dc.contributor.authorVaz, I
dc.contributor.authorCarrasquinho Gomes, J
dc.date.accessioned2016-08-18T14:09:59Z
dc.date.available2016-08-18T14:09:59Z
dc.date.issued2015
dc.description.abstractIntrodução: As fístulas vesico-vaginais são, de todas as fístulas do aparelho urinário, as mais frequentes. A etiologia deste tipo de fístulas, varia de acordo com a região do globo. Nos países em vias de desenvolvimento, a principal causa de fístulas vesico vaginais corresponde a complicações obstétricas. A pressão exercida pelo feto, nas paredes da vagina, bexiga e uretra proximal leva muitas vezes à necrose dos tecidos. Esta necrose pode levar a um conjunto de complicações que vão desde as fístulas vesico vaginais, estenose vaginal, atresia rectal, infertilidade secundária, ou mesmo à incompetência do esfíncter anal e osteíte púbica. Apresentamos 3 casos clínicos de fístulas vesico vaginais de causa obstétrica bem como uma revisão dos aspectos teóricos e técnicos do diagnóstico e tratamento desta patologia. Materiais e Métodos: Descrevem-se 3 casos clínicos de fístulas vesico vaginais de causa obstétrica tratadas em 2012. O primeiro caso foi abordado por via vaginal reparado em três planos, utilizando-se o retalho de Martius. Os outros dois casos devido à localização e complexidade da fístula foram abordados por via abdominal com interposição de epíploon. Resultados: No primeiro caso a doente foi seguida noutra instituição, nos outros dois casos não houve recidiva da fístula num follow up de 6 e 12 meses respectivamente. Relativamente à correção cirúrgica obedeceu-se aos seguintes princípios: uma boa exposição do trajecto fistuloso, desbridamento do tecido desvitalizado e isquémico, utilização de retalhos bem vascularizados e preenchimento do espaço livre. O encerramento foi realizado em vários planos, sem sobreposição das suturas, sempre sem tensão. Discussão: As fístulas vesico-vaginais permanecem um enorme desafio do ponto de vista cirúrgico, necessitando de uma abordagem multidisciplinar, bem como da criação de centros de referência.pt_PT
dc.identifier.citationRev Clin Hosp Prof Dr Fernando Fonseca 2015; 3(2): 27-32pt_PT
dc.identifier.issn2182-8504
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10400.10/1696
dc.language.isoporpt_PT
dc.peerreviewedyespt_PT
dc.publisherHospital Prof. Dr. Fernando Fonseca, E.P.E.pt_PT
dc.relation.publisherversionhttp://revistaclinica.hff.min-saude.pt/index.php/rhff/article/view/171/100pt_PT
dc.subjectFístula vesicovaginalpt_PT
dc.subjectComplicações do trabalho de partopt_PT
dc.subjectMoçambiquept_PT
dc.titleFístulas vesico-vaginais: uma visão sobre Moçambiquept_PT
dc.title.alternativeVesico-vaginal fistulae: Mozambique, an overviewpt_PT
dc.typejournal article
dspace.entity.typePublication
oaire.citation.conferencePlaceAmadorapt_PT
oaire.citation.endPage32pt_PT
oaire.citation.startPage27pt_PT
oaire.citation.titleRevista Clínica do Hospital Prof. Doutor Fernando Fonsecapt_PT
oaire.citation.volume3pt_PT
rcaap.rightsopenAccesspt_PT
rcaap.typearticlept_PT

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