Publication
Celulite Orbitária Pré e Pós-Septal em Idade Pediátrica: 17 Anos de Experiência
dc.contributor.author | Domingues, M | |
dc.contributor.author | Luís, C | |
dc.contributor.author | Brito, MJ | |
dc.contributor.author | Correia, P | |
dc.date.accessioned | 2017-06-29T11:37:30Z | |
dc.date.available | 2017-06-29T11:37:30Z | |
dc.date.issued | 2017 | |
dc.description.abstract | Introdução: A celulite orbitária, pré e pós-septal, é a principal infeção dos tecidos e anexos do olho, tendo diferentes abordagens e implicações clínicas. Métodos: Análise retrospectiva de crianças internadas num hospital de nível II da região metropolitana de Lisboa por celulite orbitária ao longo de 17 anos. Comparação entre celulite pré-septal e infeção pós-septal no que respeita à sua apresentação clínica, achados imagiológicos e tratamento. Os dados clínicos e abordagens diagnóstica e terapêutica foram ainda analisados antes e após a implementação de um protocolo de atuação, 1996-2002 e 2003-2013, respetivamente. Resultados: Foram incluídas 305 crianças, 241 com celulite pré-septal e 64 pós-septal, homogeneamente distribuídas pelas fases anterior e posterior à implementação do protocolo de atuação (150 vs 155, respetivamente). Na celulite pós-septal, o fator predisponente mais comum foi a sinusite (82,8 vs 46,9%, p < 0,001) e a existência de portas de entrada foi menos frequente (17,2 vs 40,6%, p < 0,001). Laboratorialmente, constatou-se um maior aumento da proteína C reativa (9,6 vs 4,4 mg/ dL, p < 0,001). Após a implementação do protocolo, constatou-se um maior número de internamentos com atingimento pós- -septal (29 vs 12,7%, p = 0,001), com quadros clínicos mais exuberantes: mais fotofobia (p = 0,001), dor ocular (p < 0,001) e proptose (p < 0,05); a sinusite foi mais frequentemente diagnosticada (p < 0,05). Nesse período, registou-se ainda alteração na escolha e duração da antibioterapia, tendo sido o ceftriaxone a primeira opção na maioria dos casos. Apesar da maior taxa de complicações (1,3% vs 12,9%, p < 0,001), não se verifi cou aumento do número de sequelas a longo prazo. A implementação do protocolo de atuação com critérios de internamento mais restritos levou à admissão preferencial de casos mais graves e maior racionalização da terapêutica | pt_PT |
dc.description.version | info:eu-repo/semantics/publishedVersion | pt_PT |
dc.identifier.citation | Acta Pediatr Port 2017;48(1):37-45 | pt_PT |
dc.identifier.issn | 0301-147X | |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10400.10/1889 | |
dc.language.iso | por | pt_PT |
dc.peerreviewed | yes | pt_PT |
dc.publisher | Sociedade Portuguesa de Pediatria | pt_PT |
dc.relation.publisherversion | http://actapediatrica.spp.pt/article/view/7897/8972 | pt_PT |
dc.subject | Criança | pt_PT |
dc.subject | Celulite orbitária | pt_PT |
dc.subject | Infecções bacterianas | pt_PT |
dc.title | Celulite Orbitária Pré e Pós-Septal em Idade Pediátrica: 17 Anos de Experiência | pt_PT |
dc.title.alternative | Pre- and Post-Septal Orbital Cellulitis in a Paediatric Department: A 17-Year Retrospective Review | pt_PT |
dc.type | journal article | |
dspace.entity.type | Publication | |
oaire.citation.conferencePlace | Lisboa | pt_PT |
oaire.citation.endPage | 45 | pt_PT |
oaire.citation.startPage | 37 | pt_PT |
oaire.citation.title | Acta Pediátrica Portuguesa | pt_PT |
oaire.citation.volume | 48 | pt_PT |
rcaap.rights | openAccess | pt_PT |
rcaap.type | article | pt_PT |