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Abordagem terapĂȘutica do polipo maligno

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Rev Port Coloproct. 2005, 2(2) 24-33.pdf3.33 MBAdobe PDF Download

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A designação de polipo maligno significa a presença de um adenoma com um foco de carcinoma que invade a submucosa (carcinoma invasivo). Este tempo Ă© habitualmente utilizado quando um polipo que foi ressecado por via endoscĂłpica, se vem a comprovar, apĂłs exame histolĂłgico, conter carcinoma invasivo. A incidĂȘncia de polipos malignos, removidos endoscopicamente, Ă© em mĂ©dia de 4,7% (0,2-9,4%). O risco de malignidade estĂĄ associado Ă  dimensĂŁo, localização e configuração histolĂłgica. A abordagem terapĂȘutica dum polipo maligno varia entre uma atitude conservadora, considerando a polipectomia tratamento adequado e suficiente e uma atitude cirĂșrgica de ressecção complementar, no caso contrĂĄrio. A ressecção cirĂșrgica deverĂĄ tomar em conta os riscos potenciais de carcinoma residual e/ ou metastĂĄtico da lesĂŁo excisada em comparação com o risco potencial, em termos de mobilidade e mortalidade, do prĂłprio acto cirĂșrgico. A ressecção endoscĂłpica de um polipo maligno pediculado, constitui habitualmente tratamento curativo, desde que esteja assegurada a sua excisĂŁo completa, com uma margem livre de ressecção e que o carcinoma nĂŁo seja pouco diferenciado ou indiferenciado (grau III) e nĂŁo exista invasĂŁo linfĂĄtica ou vascular. O risco de doença metastĂĄtica nesta situação Ă© de 0,3%. Um polipo maligno sessil ressecado endoscopicamente possui maior risco de metastização (1,5%), mesmo com critĂ©rios histolĂłgicos favorĂĄveis. A ressecção cirĂșrgica complementar deverĂĄ ser contemplada, em doentes cujo risco cirĂșrgico seja inferior ao risco de metastização. Cada caso deverĂĄ ser considerado individualmente, devendo a abordagem terapĂȘutica ser devidamente ponderada pelos mĂ©dicos intervenientes (gastrenterologista, anatomopatologista, cirurgiĂŁo), em função dos riscos e beneficio de eventual ressecção cirĂșrgica complementar, apĂłs discussĂŁo com o doente e/ ou seus familiares.

Description

Keywords

Neoplasias colorrectais TerapĂȘutica

Citation

Rev Port Coloproct. 2005, 2(2) 24-33

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Publisher

Sociedade Portuguesa de Coloproctologia

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