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Abordagem terapĂȘutica do polipo maligno

dc.contributor.authorDeus, JR
dc.date.accessioned2016-09-01T14:31:34Z
dc.date.available2016-09-01T14:31:34Z
dc.date.issued2005
dc.description.abstractA designação de polipo maligno significa a presença de um adenoma com um foco de carcinoma que invade a submucosa (carcinoma invasivo). Este tempo Ă© habitualmente utilizado quando um polipo que foi ressecado por via endoscĂłpica, se vem a comprovar, apĂłs exame histolĂłgico, conter carcinoma invasivo. A incidĂȘncia de polipos malignos, removidos endoscopicamente, Ă© em mĂ©dia de 4,7% (0,2-9,4%). O risco de malignidade estĂĄ associado Ă  dimensĂŁo, localização e configuração histolĂłgica. A abordagem terapĂȘutica dum polipo maligno varia entre uma atitude conservadora, considerando a polipectomia tratamento adequado e suficiente e uma atitude cirĂșrgica de ressecção complementar, no caso contrĂĄrio. A ressecção cirĂșrgica deverĂĄ tomar em conta os riscos potenciais de carcinoma residual e/ ou metastĂĄtico da lesĂŁo excisada em comparação com o risco potencial, em termos de mobilidade e mortalidade, do prĂłprio acto cirĂșrgico. A ressecção endoscĂłpica de um polipo maligno pediculado, constitui habitualmente tratamento curativo, desde que esteja assegurada a sua excisĂŁo completa, com uma margem livre de ressecção e que o carcinoma nĂŁo seja pouco diferenciado ou indiferenciado (grau III) e nĂŁo exista invasĂŁo linfĂĄtica ou vascular. O risco de doença metastĂĄtica nesta situação Ă© de 0,3%. Um polipo maligno sessil ressecado endoscopicamente possui maior risco de metastização (1,5%), mesmo com critĂ©rios histolĂłgicos favorĂĄveis. A ressecção cirĂșrgica complementar deverĂĄ ser contemplada, em doentes cujo risco cirĂșrgico seja inferior ao risco de metastização. Cada caso deverĂĄ ser considerado individualmente, devendo a abordagem terapĂȘutica ser devidamente ponderada pelos mĂ©dicos intervenientes (gastrenterologista, anatomopatologista, cirurgiĂŁo), em função dos riscos e beneficio de eventual ressecção cirĂșrgica complementar, apĂłs discussĂŁo com o doente e/ ou seus familiares.
dc.identifier.citationRev Port Coloproct. 2005, 2(2) 24-33pt_PT
dc.identifier.issn2183-3729
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10400.10/1715
dc.language.isoporpt_PT
dc.peerreviewedyespt_PT
dc.publisherSociedade Portuguesa de Coloproctologiapt_PT
dc.relation.publisherversionhttp://www.spcoloprocto.org/uploads/5.8_estado_da_arte.pdfpt_PT
dc.subjectNeoplasias colorrectaispt_PT
dc.subjectTerapĂȘuticapt_PT
dc.titleAbordagem terapĂȘutica do polipo malignopt_PT
dc.typejournal article
dspace.entity.typePublication
oaire.citation.conferencePlaceLisboapt_PT
oaire.citation.endPage33pt_PT
oaire.citation.startPage24pt_PT
oaire.citation.titleRevista Portuguesa de Coloproctologiapt_PT
oaire.citation.volume2pt_PT
rcaap.rightsopenAccesspt_PT
rcaap.typearticlept_PT

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