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Torção aguda do cordão espermático: factor de risco para anticorpos anti-espermatozóides?

dc.contributor.authorGraça, B
dc.contributor.authorCoelho, M
dc.contributor.authorFranco, M
dc.date.accessioned2012-10-15T13:49:42Z
dc.date.available2012-10-15T13:49:42Z
dc.date.issued2009
dc.description.abstractA torção aguda do cordão espermático é uma urgência urológica dada a isquémia testicular acompanhante, podendo mesmo levar à necrose testicular se não resolvida atempadamente. A correcção cirúrgica passa pela destorção do cordão espermático atingido e orquidopexia bilateral ou, na presença de torção com isquémia testicular irreversível, pela orquidectomia e orquidopexia contralateral. As eventuais sequelas desta entidade clínica independentemente da cirurgia efectuada, passam por alterações quantitativas e/ou qualitativas do espermograma com repercussão ainda mal esclarecidaemtermos de fertilidade masculina. Caracterizámos os valores de testosterona total, espermograma e a presença sérica de anticorpos anti-espermatozóides (AAE) em 9 doentes com torção aguda unilateral do cordão espermático de modo a caracterizar a sua prevalência nesta amostra comparando os resultados com grupo controlo de 15 indivíduos. Todos os doentes obtiveram valores normais de testosterona total sérica. Cinco doentes não apresentaram AAE, representando 55,6% da amostra e quatro doentes apresentaram AAE, representando 44,4% da amostra. O tempo médio entre a cirurgia e a pesquisa de anticorpos foi de 23,75 meses (6-66) para doentes com AAE positivos e 37,2 meses (10-48) para doentes com AAE negativos. O espermograma revelou-se normal em todos os parâmetros avaliados em apenas três doentes (um com AAE e dois semAAE) e anormal em seis doentes (três com AAE e três sem AAE). Os dois doentes com concentrações mais baixas de espermatozóides apresentavam AAE. Os 15 indivíduos do grupo de controlo não apresentaram AAE. O nosso estudo aponta a torção do cordão espermático como factor de risco para a presença de AAE e para alterações do espermograma, independentemente da presença de AAE e da correcção cirúrgica efectuada.por
dc.identifier.citationActa Urol. 2009; 26(4): 9-14por
dc.identifier.issn2182-0341
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10400.10/722
dc.language.isoengpor
dc.peerreviewedyespor
dc.publisherAssociação Portuguesa de Urologiapor
dc.subjectTesticular torsionpor
dc.subjectAntisperm antibodiespor
dc.titleTorção aguda do cordão espermático: factor de risco para anticorpos anti-espermatozóides?por
dc.typejournal article
dspace.entity.typePublication
oaire.citation.conferencePlaceLisboapor
oaire.citation.endPage14por
oaire.citation.startPage9por
oaire.citation.titleAssociação Portuguesa de Urologiapor
oaire.citation.volume26por
rcaap.rightsopenAccesspor
rcaap.typearticlepor

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