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Avaliação da Capacidade de Decisão em Psiquiatria de Ligação

dc.contributor.authorVicente, F
dc.contributor.authorNascimento, M
dc.contributor.authorOliveira, C
dc.contributor.authorTomé, C
dc.contributor.authorVieira, C
dc.contributor.authorLuis, A
dc.date.accessioned2017-05-29T15:03:23Z
dc.date.available2017-05-29T15:03:23Z
dc.date.issued2016
dc.description.abstractIntrodução: Entre as funções do psiquiatra de ligação, encontra-se a avaliação da capacidade de decidir. Esta envolve a capacidade de fazer escolhas de forma autónoma e surge de forma relevante na prática clínica diária como pré-condição ao consentimento informado. Objetivos: Os autores pretendem rever o processo subjacente à avaliação da capacidade de decisão, assim como outra informação relevante publicada a este respeito. Métodos: Revisão não sistemática da literatura através da pesquisa eletrónica nos motores de busca Medline/Pubmed. Resultados: A capacidade de decidir apenas pode ser avaliada relativamente a uma decisão em particular, sendo que o seu resultado não é necessariamente estável ao longo do tempo. Da mesma forma, não existe nenhum diagnóstico que permita concluir, por si só, pela incapacidade para decidir ou que possibilite prescindir da sua avaliação. Depende de vários fatores: conteúdo, forma do pensamento e funções cognitivas. Pode igualmente ser influenciada pelo nível de instrução do indivíduo, traços da personalidade, estados emocionais/mecanismos de coping ou fatores circunstanciais. Qualquer médico deverá estar habilitado para a realização desta avaliação. O psiquiatra de ligação deve ser envolvido perante a suspeita de doença mental capaz de prejudicar a capacidade de consentir ou perante a necessidade de validar uma avaliação já realizada. Appelbaum e Grisso propuseram uma avaliação sistematizada segundo os seguintes critérios: a) comunicação da escolha, b) compreensão, c) apreciação e d) processo de decisão racional/ raciocínio. Numa tentativa de minimizar diferenças entre avaliadores, foram desenvolvidos vários instrumentos de avaliação, entre os quais se destaca a MacArthur Competence Assessment Tool. Particularmente nos doentes com défice cognitivo, tem sido também utilizada o Mini Mental State Examination, surgindo propostas no sentido de correlacionar os scores obtidos com a presença de capacidade de decisão. Perante a incapacidade para decidir, deverá ser respeitado o melhor interesse do doente, sendo procurada uma “decisão de substituição”, no rigoroso respeito pela ética e pela lei. Conclusões: Um doente capaz de decidir deve apresentar: a) atenção focada no problema; b) capacidade de considerar as diferentes opções propostas; c) capacidade de avaliar os riscos e benefícios e d) capacidade de antecipar os seus possíveis resultados.pt_PT
dc.description.versioninfo:eu-repo/semantics/publishedVersionpt_PT
dc.identifier.citationPsilogos. 2016; 14(1): 38-49pt_PT
dc.identifier.issn2182-3146
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10400.10/1858
dc.language.isoporpt_PT
dc.peerreviewedyespt_PT
dc.publisherHospital Prof. Dr. Fernando Fonseca, E.P.Ept_PT
dc.relation.publisherversionhttp://revistas.rcaap.pt/psilogos/article/view/7353/8949pt_PT
dc.subjectPsiquiatria de ligaçãopt_PT
dc.subjectTomada de decisõespt_PT
dc.subjectConsentimento informadopt_PT
dc.titleAvaliação da Capacidade de Decisão em Psiquiatria de Ligaçãopt_PT
dc.title.alternativeDecision Capacity Assessment in Consultation-Liaison Psychiatrypt_PT
dc.typejournal article
dspace.entity.typePublication
oaire.citation.conferencePlaceAmadorapt_PT
oaire.citation.titlePsilogos: Revista do Serviço de Psiquiatria do Hospital Fernando Fonsecapt_PT
rcaap.rightsopenAccesspt_PT
rcaap.typearticlept_PT

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