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Consumo de Psicoestimulantes no Meio Universitário – Aspetos Clínicos e Bioéticos
dc.contributor.author | Pereira, S | |
dc.contributor.author | Costa, A | |
dc.date.accessioned | 2017-05-29T14:46:56Z | |
dc.date.available | 2017-05-29T14:46:56Z | |
dc.date.issued | 2016 | |
dc.description.abstract | Introdução: O consumo não-médico de psicoestimulantes tem aumentado de forma significativa nos últimos anos, verificando-se tal fenómeno também no meio académico. Objetivos: Neste artigo pretende-se analisar o padrão de consumo de psicoestimulantes na população universitária, bem como discutir questões clínicas e éticas associadas a esta problemática. Métodos: Para tal foi feito recurso ao que tem sido descrito na literatura sobre o tema. Resultados: Verificou-se que existe uma prevalência significativa de consumo não-médico de psicoestimulantes pelos universitários, sendo a principal fonte de obtenção os colegas, e que este é justificado, na maioria dos casos, pelo desejo de potenciar capacidades cognitivas. Este consumo associa-se a outros consumos recreativos, bem como a maiores níveis de stresse. Apesar da globalização deste fenómeno, não existe evidência conclusiva relativamente aos efeitos cognitivos dos psicoestimulantes, sendo que a maioria dos autores defende que existirá apenas um efeito cognitivo moderado e limitado a capacidades específicas, como a melhoria da memória de trabalho. O efeito motivacional associado ao consumo parece contribuir significativamente para a experiência do utilizador. Conclusões: Este consumo, intimamente relacionado com o fenómeno do neuroenhancement, levanta importantes problemas clínicos e éticos, destacando-se o risco de efeitos adversos, a necessidade de pensar o papel do médico neste fenómeno, e as questões relacionadas com a autonomia individual, o risco de coerção e de injustiça. O consumo não-médico de psicoestimulantes no meio académico é já uma realidade, pelo que se torna essencial estudá-la e compreendê-la, de forma a determinar os pontos mais fraturantes e propor soluções, numa tentativa de uniformizar normas de atuação. | pt_PT |
dc.description.version | info:eu-repo/semantics/publishedVersion | pt_PT |
dc.identifier.citation | Psilogos. 2016; 14(1): 24-37 | pt_PT |
dc.identifier.issn | 2182-3146 | |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10400.10/1857 | |
dc.language.iso | por | pt_PT |
dc.peerreviewed | yes | pt_PT |
dc.publisher | Hospital Prof. Dr. Fernando Fonseca, E.P.E | pt_PT |
dc.relation.publisherversion | http://revistas.rcaap.pt/psilogos/article/view/8883/8953 | pt_PT |
dc.subject | Comportamento aditivo | pt_PT |
dc.subject | Abuso de substâncias | pt_PT |
dc.subject | Estudantes | pt_PT |
dc.title | Consumo de Psicoestimulantes no Meio Universitário – Aspetos Clínicos e Bioéticos | pt_PT |
dc.title.alternative | Consumption of Psychostimulants in Academic Environment – Clinical and Ethical Issues | pt_PT |
dc.type | journal article | |
dspace.entity.type | Publication | |
oaire.citation.conferencePlace | Amadora | pt_PT |
oaire.citation.title | Psilogos: Revista do Serviço de Psiquiatria do Hospital Fernando Fonseca | pt_PT |
rcaap.rights | openAccess | pt_PT |
rcaap.type | article | pt_PT |