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Refractariedade plaquetária

dc.contributor.authorTeresa Sousa Guerreiro
dc.date.accessioned2010-05-18T16:30:08Z
dc.date.available2010-05-18T16:30:08Z
dc.date.issued2007
dc.description.abstractA transfusão de plaquetas desempenha um importante papel no suporte terapêutico dos doentes cirúrgicos, hematológicos, oncológicos e transplantados. As melhorias que gradualmente se têm vindo a implementar ao nível das técnicas de separação e armazenamento plaquetar, contribuíram para a grande disponibilidade deste componente e para um significativo aumento no seu consumo em transfusão alogénica. Com esta modalidade transfusional foi possível diminuir a taxa de mortalidade por hemorragia nos doentes com trombocitopenias agudas e crónicas e mais recentemente, instituir terapêutica com quimioterapia de alta dose com suporte autólogo de medula e recurso aos factores de crescimento hematopoiético, em doentes com patologias de prognóstico fatal como as leucémias e os tumores sólidos. Contudo em aproximadamente 10% das transfusões de plaquetas o sucesso clínico é limitado, com incrementos plaquetários discretos, desenvolvendo-se um estado de refractariedade plaquetária, que culmina numa destruição acelerada das plaquetas transfundidas. É assim posta em causa toda uma evolução terapêutica de décadas, e em última análise assiste-se nestes doentes a uma regressão do seu prognóstico e follow-up, se não for adoptada uma estratégia transfusional rápida e personalizada. Entendida a transfusão de plaquetas como uma forma limitada de transplante, tendo o tecido transplantado uma curta mas bem definida expectativa de sobrevivência no receptor, sem possibilidade de auto perpetuação, o objectivo transfusional é avaliável clinicamente pela paragem da diátese hemorrágica e laboratorialmente por um incremento plaquetário adequado. O estudo da refractariedade plaquetária representa de certa forma um modelo simplificado de alo-transplante, no qual os aspectos da rejeição imune são abordados. Assim é efectuada uma revisão da literatura acerca dos factos mais significativos na evolução da fisiopatologia, diagnóstico clínico e laboratorial, prevenção e atitudes terapêuticas, destacando a problemática da selecção de plaquetas compatíveis, como a etapa mais decisiva e difícil no manejo da refractariedade plaquetária. A selecção do par dador receptor de plaquetas, emerge como uma luz clarificadora de algumas complexidades inerentes ao sucesso terapêutico da transfusão de plaquetas, a qual poderá modificar a evolução clínica desta entidade nosológica.pt
dc.identifier.citationAB0. 2007 Abr-Jun; (30): 7-30pt
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10400.10/137
dc.language.isoporpt
dc.publisherInstituto Português do Sanguept
dc.subjectTransfusão de plaquetaspt
dc.titleRefractariedade plaquetáriapt
dc.typejournal article
dspace.entity.typePublication
oaire.citation.conferencePlaceLisboapt
oaire.citation.endPage30pt
oaire.citation.startPage7pt
oaire.citation.titleAB0: Revista de Medicina Transfusionalpt
rcaap.rightsopenAccesspt
rcaap.typearticlept

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