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IMU - Artigos publicados em revistas não indexadas

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  • Pregnancy with anti-PP1Pk antibody managed with prednisolone and low-molecular-weight heparin – A case report and literature review
    Publication . Nascimento, S; Rodrigues, M; Henriques, M; Duarte, FP; Barra, A; Matos, T
    The anti-PP1Pk is a rare antibody associated with recurrent miscarriages, mainly in the first half of pregnancy. There seems to be a direct correlation between the antibody titer and risk of miscarriage. As this is a rare entity, few case reports have been published. The most frequently proposed therapeutic approaches are doublefiltration plasmapheresis and plasma exchange therapy. The rationale behind them is to remove the cytotoxic antibodies from maternal circulation. Here, we present the case of a 30-year-old woman with a history of two spontaneous miscarriages and a pre-conception anti-PP1Pk antibody titer of 1:4. As soon as she became pregnant, she was placed on prednisolone and low-molecular-weight heparin (LMWH). Biweekly antibody titers were performed throughout the entire gestation and remained below 1:16. As the titers were considered to be low, plasmapheresis was not performed. The pregnancy was uneventful and she delivered a healthy newborn child at 37 weeks of gestation, with no signs of anaemia.
  • Trombocitopenia Neonatal Aloimune: Um Diagnóstico a Ter em Mente
    Publication . Teixeira, AT; Barradas, A; Trindade, C; Barroso, R
    A trombocitopenia aloimune neonatal é das principais causas de trombocitopenia grave no recém-nascido, estimando-se que afete um em 1000-10000 nados vivos, estando provavelmente subdiagnosticada. Deve-se à transferência placentar de anticorpos maternos contra antigénios presentes nas plaquetas do feto mas ausentes nas plaquetas da mãe. A trombocitopenia é de início precoce, podendo ser grave com complicações como a hemorragia intracraniana, que pode ocorrer antes ou após o nascimento. Descreve-se o caso de um recém-nascido filho de pais naturais da China com uma trombocitopenia grave de início precoce de causa aloimune por incompatibilidade do antigénio HPA-3b. Esta é uma causa rara de trombocitopenia aloimune (os antigénios mais frequentes são o HPA-1a e HPA-5b), com poucos casos descritos na literatura. O diagnóstico colocou dificuldades acrescidas, uma vez que os anticorpos maternos são lábeis, tendo a genotipagem plaquetária sido importante para o esclarecimento da incompatibilidade.
  • Transfusão permuta parcial no tratamento de complicações agudas na drepanocitose
    Publication . Escobar, C; Moniz, M; Mascarenhas, I; Silvestre, C; Nunes, P; Abadesso, C; Ferreira, T; Loureiro, H; Barra, A; Dias, A; Almeida, HI
    Introdução: A doença das células falciformes ou drepanocitose pode ter consequências graves e as transfusões têm um papel fundamental no prognóstico da doença. Existem poucos estudos sobre a utilização da técnica manual de transfusão permuta ou exsanguíneo-transfusão parcial de glóbulos vermelhos no tratamento de complicações agudas da drepanocitose na população pediátrica. A técnica pretende diminuir os níveis de hemoglobina S, mantendo estáveis a concentração de hemoglobina e o hematrócrito, evitando a sobrecarga hídrica e de ferro. Neste trabalho é descrita a experiência dos autores de utilização de transfusão permuta parcial. Métodos: Estudo observacional e descritivo de crianças com células falciformes internadas numa unidade de cuidados intensivos pediátricos entre janeiro de 2011 e dezembro de 2013 e que realizaram transfusão permuta parcial manual. Resultados: Foram realizados dez procedimentos a sete doentes . A mediana da idade era de nove e todos eram homozigóticos para hemoglobina S. A indicação foi acidente vascular cerebral num e síndrome torácica aguda em nove. A mediana da redução de hemoglobina S foi de 27% com incremento de hemoglobina de 0,1g/dL. A mediana do volume trocado foi de cerca de 24mL/kg e a técnica demorou 60-120 minutos. As complicações foram obstrução do lúmen do cateter, hipotensão e hipotermia. Todos os doentes apresentaram melhoria clínica, exceto no acidente vascular cerebral. Discussão: A transfusão permuta parcial manual é uma técnica simples e segura, associada a bons resultados clínicos, e que pode ser realizada em unidades de pediatria sem equipamento de eritrocitaferese nem diferenciação específica, permitindo assim uma expansão das opções terapêuticas das complicações agudas da drepanocitose.
  • Segurança transfusional, a importância dos enfermeiros na cadeia transfusional: o modelo do HFF: (1) do pedido de transfusão, ao envio da amostra de sangue.
    Publication . Barra, A; Barradas, A; Ferreira, MR
    A transfusão de componentes sanguíneos não é uma prática isenta de riscos para o doente. Erros humanos cometidos durante o processo transfusional podem ser evitados, reforçando a implementação de proce- dimentos padronizados em todo o processo transfusional. Neste artigo, será analisado o processo transfusional desde que o enfermeiro(a) recebe o pedido de transfusão até ao momento em que envia a amostra de sangue periférico para o serviço de sangue/medicina transfusional, e descrito como pa- dronizar procedimentos de enfermagem, tendo como base o modelo utilizado no HFF, para que se evitem erros que podem revelar-se fatais para o doente. Foram registadas, no serviço de sangue, um total de 73 não conformidades durante o ano de 2012 e primeiro semestre de 2013, o que corresponde 0,5% de pedidos não conformes para os parâmetros em análise.
  • Teste à cabeceira e confirmação positiva da transfusão: dois procedimentos do sistema de hemovigilância utilizados no Serviço de Sangue do HFF, EPE
    Publication . Barradas, A; Barra, A; Cardoso, E; Costa, C; Gil, A; Pereira, F
    A hemovigilância é definida “como o conjunto de procedimentos de vigilância relacionados com eventos ou reações adversas graves ou inesperadas em dadores ou recetores” e o acompanhamento epidemiológico dos dadores. Tem como objetivo final a prevenção da recorrência destes eventos ou reacções [1]. A confirmação positiva da transfusão e o teste à cabeceira são dois dos procedimentos do sistema de hemovigilância, utilizados no nosso serviço, com o objectivo de aumentar a segurança transfusional. O artigo foca-se na prática transfusional de vários serviços do Hospital Professor Doutor Fernando Fonseca (HFF, EPE), verificando se os doentes foram efetivamente transfundidos e se o teste à cabeceira foi realizado. Foram analisados entre 21 de Novembro de 2011 e 30 de Abril de 2012, 1457 pedidos de transfusão. Constatou-se que todos os serviços do HFF em que foram realizadas transfusões de CE, utilizaram testes á cabeceira. Verificou-se uma incidência de testes efectivamente realizados de 84,9% e confirmação positiva de transfusão em 100% dos doentes. Os resultados permitem-nos concluir que a confirmação positiva da transfusão e o teste à cabeceira são procedimentos que fazem, efectivamente, parte das práticas transfusionais do Hospital Professor Doutor Fernando Fonseca, EPE, permitindo assim um incremento da segurança transfusional.
  • Caracterização de uma população infectada com o vírus da hepatite C
    Publication . Barra, A; Barroso, H; Proença, L; Barradas, A
    Estima-se que, mundialmente, o vírus da Hepatite C infecta cronicamente 130-170 milhões de pessoas. Em Portugal não se sabe ao certo o número de infectados. O estudo, que realizámos retrospectivamente e que reuniu dados até 2010, envolveu os dados de 121 doentes aleatoriamente escolhidos. Foi possível avaliar diferentes variáveis possibilitando uma perspetiva mais abrangente sobre esta doença e esta população. A média de idades nesta população foi de 36,4 anos, o estatuto sócio-económico baixo, 48% abandonaram a consulta de especialidade, 70% eram utilizadores de drogas e.v.. Os genótipos 1 e 3 foram os mais prevalentes assim como os subtipos 1b e 3a, 16,9% estavam co-infectados com o VIH1, e em 4,8% foi detectado AgHBs e em 48,2% Ac anti-HBc. Foram tratados 37%, e destes em 49% houve falência terapêutica. Nos últimos anos houve um aumento de prevalência dos doentes infectados com o genótipo 3. A fibrose hepática aumentou ao longo do tempo de evolução da doença e de forma mais rápida nos infectados com o genótipo 3. A TGP/ALT parece ser uma ferramenta a utilizar no diagnóstico precoce e na monitorização dos doentes. A média de idade dos doentes falecidos foi de 51 anos.
  • Refractariedade plaquetária
    Publication . Teresa Sousa Guerreiro
    A transfusão de plaquetas desempenha um importante papel no suporte terapêutico dos doentes cirúrgicos, hematológicos, oncológicos e transplantados. As melhorias que gradualmente se têm vindo a implementar ao nível das técnicas de separação e armazenamento plaquetar, contribuíram para a grande disponibilidade deste componente e para um significativo aumento no seu consumo em transfusão alogénica. Com esta modalidade transfusional foi possível diminuir a taxa de mortalidade por hemorragia nos doentes com trombocitopenias agudas e crónicas e mais recentemente, instituir terapêutica com quimioterapia de alta dose com suporte autólogo de medula e recurso aos factores de crescimento hematopoiético, em doentes com patologias de prognóstico fatal como as leucémias e os tumores sólidos. Contudo em aproximadamente 10% das transfusões de plaquetas o sucesso clínico é limitado, com incrementos plaquetários discretos, desenvolvendo-se um estado de refractariedade plaquetária, que culmina numa destruição acelerada das plaquetas transfundidas. É assim posta em causa toda uma evolução terapêutica de décadas, e em última análise assiste-se nestes doentes a uma regressão do seu prognóstico e follow-up, se não for adoptada uma estratégia transfusional rápida e personalizada. Entendida a transfusão de plaquetas como uma forma limitada de transplante, tendo o tecido transplantado uma curta mas bem definida expectativa de sobrevivência no receptor, sem possibilidade de auto perpetuação, o objectivo transfusional é avaliável clinicamente pela paragem da diátese hemorrágica e laboratorialmente por um incremento plaquetário adequado. O estudo da refractariedade plaquetária representa de certa forma um modelo simplificado de alo-transplante, no qual os aspectos da rejeição imune são abordados. Assim é efectuada uma revisão da literatura acerca dos factos mais significativos na evolução da fisiopatologia, diagnóstico clínico e laboratorial, prevenção e atitudes terapêuticas, destacando a problemática da selecção de plaquetas compatíveis, como a etapa mais decisiva e difícil no manejo da refractariedade plaquetária. A selecção do par dador receptor de plaquetas, emerge como uma luz clarificadora de algumas complexidades inerentes ao sucesso terapêutico da transfusão de plaquetas, a qual poderá modificar a evolução clínica desta entidade nosológica.