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Authors
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Abstract(s)
O delirium consiste num síndrome confusional agudo com grande impacto na morbimortalidade dos doentes, apresentando uma prevalência elevada na UCI. É importante diagnosticar precocemente esta situação clínica, de modo a obter melhores cuidados de saúde. Para a sua identificação têm surgido várias escalas de avaliação, sendo a CAM-ICU e a ICDSC as  que mostraram maior evidência na sua validação. 
Na avaliação dos doentes com delirium é importante a colheita de uma história clínica completa, sendo muitas vezes necessário recorrer aos familiares  dos doentes, dado estes estarem confusos  e um exame físico cuidadoso, de modo a pesquisar sinais de possíveis  causas. Podem ser realizados exames complementares  dirigidos para apoiar  no diagnóstico etiológico. 
A prevenção consiste num ponto fulcral, uma vez que o tratamento não se encontra ainda estabelecido. Inclui medidas não-farmacológicas, controlo da dor com utilização preferencial de opiáceos  e fármacos adjuvantes, bem como sedação, de modo a obter o conforto do doente, mas mantendo um nível de sedação ligeiro, através de um método baseado em despertares diários. 
Apesar da ausência de evidência científica, o haloperidol contínua a ser o fármaco mais usado no tratamento do delirium, sendo as benzodiazepinas a primeira linha no caso de abstinência  de álcool ou drogas.
Description
Trabalho realizado no contexto do estágio de Cuidados Intensivos do Internato Médico Complementar, sob orientação de Cristina Miranda
Keywords
 Cuidados intensivos   Delírio   Antipsicóticos   Benzodiazepinas 
