Browsing by Author "Amaro, M"
Now showing 1 - 3 of 3
Results Per Page
Sort Options
- Host- and microbe-related risk factors for and pathophysiology of fatal Rickettsia conorii infection in Portuguese patients.Publication . Sousa, R; França, A; Nóbrega, SD; Belo, A; Amaro, M; Abreu, T; Poças, J; Proença, P; Vaz, J; Torgal, J; Bacellar, F; Ismail, N; Walker, DBACKGROUND: The pathophysiologic mechanisms that determine the severity of Mediterranean spotted fever (MSF) and the host-related and microbe-related risk factors for a fatal outcome are incompletely understood. METHODS: This prospective study used univariate and multivariate analyses to determine the risk factors for a fatal outcome for 140 patients with Rickettsia conorii infection admitted to 13 Portuguese hospitals during 1994-2006 with documented identification of the rickettsial strain causing their infection. RESULTS: A total of 71 patients (51%) were infected with the Malish strain of Rickettsia conorii, and 69 (49%) were infected with the Israeli spotted fever (ISF) strain. Patients were admitted to the intensive care unit (40 [29%]), hospitalized as routine inpatients (95[67%]), or managed as outpatients (5[4%]). Death occurred in 29 adults (21%). A fatal outcome was significantly more likely for patients infected with the ISF strain, and alcoholism was a risk factor. The pathophysiology of a fatal outcome involved significantly greater incidence of petechial rash, gastrointestinal symptoms, obtundation and/or confusion, dehydration, tachypnea, hepatomegaly, leukocytosis, coagulopathy, azotemia, hyperbilirubinemia, and elevated levels of hepatic enzymes and creatine kinase. Some, but not all, of these findings were observed more often in ISF strain-infected patients. CONCLUSIONS: Although fatalities and similar clinical manifestations occurred among both groups of patients, the ISF strain was more virulent than the Malish strain. Multivariate analysis revealed that acute renal failure and hyperbilirubinemia were most strongly associated with a fatal outcome.
- Intralesional expression of mRNA of interferon- gamma, tumor necrosis factor- alpha, interleukin-10, nitric oxide synthase, indoleamine-2,3-dioxygenase, and RANTES is a major immune effector in Mediterranean spotted fever rickettsiosisPublication . Sousa, R; Ismail, N; Nóbrega, SD; França, A; Amaro, M; Anes, M; Poças, J; Coelho, R; Torgal, J; Bacellar, F; Walker, DBACKGROUND: The mechanisms of immunity to Rickettsia conorii that have been elucidated in mouse models have not been evaluated in human tissues. METHODS: In this study, quantitative real-time polymerase chain reaction was used to determine the levels of expression of inflammatory and immune mediators in skin-biopsy samples collected from 23 untreated patients with Mediterranean spotted fever (MSF). RESULTS: In all 23 patients, the levels of intralesional expression of mRNA of tumor necrosis factor (TNF)- alpha , interferon (IFN)- gamma , interleukin (IL)-10, RANTES, and indoleamine-2,3-dioxygenase (IDO), an enzyme involved in limiting rickettsial growth by tryptopha degradation, were higher than those in control subjects; 6 of the 23 patients had high levels of inducible nitric oxide synthase (iNOS), a source of microbicidal nitric oxide. Positive correlations between TNF- alpha , IFN- gamma , iNOS, IDO, and mild/moderate MSF suggest that type 1 polarization plays a protective role. Significantly higher levels of intralesional expression of IL-10 mRNA were inversely correlated with levels of intralesional expression of IFN- gamma mRNA and TNF- alpha mRNA. The mRNA-expression level of the chemokine RANTES was significantly higher in patients with severe MSF. CONCLUSION: Mild/moderate MSF is associated with a strong and balanced intralesional proinflammatory and anti-inflammatory response, with a dominant type 1 immunity, whereas severe MSF is associated with increased expression of chemokine mRNA. Whether these factors are simply correlates of mild and severe MSF or contribute to antirickettsial immunity and pathogenesis remains to be determined.
- Laser fototérmico e sua interacção com a retina humanaPublication . Henriques, J; Nascimento, J; Rosa, P; Vaz, F; Amaro, MHá vários efeitos resultantes da interacção da luz laser com os tecidos biológicos que podemos classificar em 5 tipos: efeito fotoquímico, fototérmico, fotoablativo, fotoablação induzida por plasma e fotodisrupção. Estes efeitos biológicos são modelados pelas propriedades ópticas dos tecidos: reflexão, absorção e dispersão e pelas características do feixe laser, nomeadamente o seu comprimento de onda (cdo) que influência a absorção da energia pelos pigmentos biológicos, bem como pela energia do feixe e do tempo da interacção do laser com os tecidos. Na retina humana usamos principalmente o laser de efeito fototérmico na banda do verde-amarelo (532nm), amarelo (577nm) ou díodo (810nm), obtidos actualmente a partir de um laser de estado sólido (Nd:YAG-KTP) ou díodo e dispensado em modo contínuo ou micropulsado (μP). Na retina humana pretende-se que o feixe laser atravesse os meios ópticos “transparentes “ ao cdo do laser em utilização e a sua energia seja absorvida pelos dois pigmentos: melanina do EPR e corio-capilar (CC) ou pela hemoglobina (microaneurismas). O calor gerado está dependente da energia do feixe por área do spot (fluência) e seu tempo de interacção com o EPR, do modo de saída em onda contínua ou micropulsos. O aquecimento induzido ao complexo EPR-CC pode ficar confinado a um volume próximo do local do spot ou aumentar no sentido da coroideia e muito mais no sentido da retina interna, lesando tecidos e células nobres da retina causando lesão térmica com desnaturação proteica e do DNA – fot ocoagulação. Vários estudos realizados permitem-nos considerar os seguintes mecanismos de acção terapêutica do laser térmico: (i) Diminuição do consumo de O2 pelos fotorreceptores (FR) destruídos pelo laser. Tem-se considerado desde há muito como o único mecanismo de acção.(ii) Aumento da oxigenação da retina – “pontes de O2” retinocoroideias (iii) Aumento da produção de mediadores químicos pelas células do EPR (PEDF e outros mediadores com expressão genética aumentada ou diminuída de determinados genes envolvidos no processo de reparação dos organelos celulares) (iv) Activação da renovação celular e remodelação dos tecidos retinianos (v) Diminuição das Metalo Proteinases da Matriz ( MMP’s) (vi) Aumento das proteinas de shock térmico (HSP’s) (vii) Migração de células HSC da medula óssea com efeito reparador. O laser térmico na retina humana pode ser usado na área macular ou na retina periférica. No primeiro caso a lesão deverá ser a menor possível de forma a preservar os tecidos e células responsáveis pela função visual, sendo importante personalizar e combinar a terapêutica (corticóides e anti-VEGF). Podemos descrever 12 técnicas diferentes para abordar o edema macular diabético (EMD) com laser térmico, preferencialmente usando cdo amarelo 577nm e verde 532nm, podendo no entanto ser usado krypton 657nm ou díodo 810nm. Quando falamos em laser temos que ter presente que podemos estar a referirmo-nos apenas a uma ou duas das técnicas descritas mas, o rigor científico, obriga-nos a conhecer as várias possibilidades técnicas e a descrever com precisão aquilo a que nos estamos a referir.