Browsing by Author "Azevedo, AR"
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- 10 anos de experiência no tratamento de retinoblastomaPublication . Santos, C; Coutinho, I; Azevedo, AR; Constantino, C; Sousa, AB; Pereira, F; Laranjeira, J; Cabral, J; Teixeira, SObjectivo: Descrever a experiência do Serviço de Oftalmologia do Hospital Prof. Doutor Fernando Fonseca no diagnóstico e tratamento de retinoblastoma entre Janeiro de 2004 e Dezembro de 2014. Métodos: Revisão retrospectiva dos processos clínicos e exames complementares de diagnóstico. Resultados: Foram tratados dezasseis doentes no período em estudo, sendo cinco casos bilaterais . O diagnóstico foi estabelecido em média aos 27 meses de idade e a forma de apresentação mais frequente foi leucocória. Dois casos apresentavam história familiar . O tempo médio de seguimento foi de 51,6 meses. Um dos doentes desenvolveu um pineoblastoma, tendo acabado por falecer do complicações relacionadas com a quimioterapia sistémica. De entre as 16 crianças, 11 realizaram quimioterapia sistémica. Nove olhos foram submetidos a enucleação, dois deles após falência da terapêutica conservadora. Os restantes doze olhos foram sujeitos a tratamento conservador, cinco dos quais exclusivamente em Portugal, recorrendo a quimioterapia sistémica, crioterapia e fotocoagulação com LASER. Oito doentes (nove olhos) foram encaminhados para o Hôpital Ophthalmique Jules Gonin na Suiça, para complementar a terapêutica realizada. Conclusões: O tratamento do retinoblastoma tem evoluído nos últimos anos. As novas opções para tratamento local, mais eficazes e seguras, têm tornado possível cada vez mais preservar a vida, o órgão e a função. No entanto, para o sucesso terapêutico é fundamental o diagnóstico precoce.
- Oclusão arteriolar retiniana e a oxigenoterapia hiperbáricaPublication . Pereira, C; Pina, S; Azevedo, AR; Silva, I; Franco, M; Filipe, H; Cavalheiro, D; Guerreiro, FIntrodução: A oxigenoterapia hiperbárica (OTHB) consiste na administração de uma fracção inspirada de oxigénio próximo de 100%, num ambiente com uma pressão superior (2,5 atm) a pressão atmosférica a nível do mar. este aumento de pressão irá resultar num aumento da pressão arterial e tecidular de oxigénio, em que o volume de oxigénio dissolvido e transportado pelo plasma, aumenta mais de 22 vezes, o que estará na base da maioria dos efeitos fisiológicos e terapêuticos do oxigénio hiperbárico. O principio de actuação da OTHB na oclusão arteriolar retiniana é o aumento de oxigénio ligado à hemoglobina e fundamentalmente no plasma, com consequentemente aumento da concentração de oxigénio no território vascular da coroideia. De acordo com as recomendações baseadas na evidência cientifica emitidas pelo European Committee for Hyperbaric Medicine (ECHM) as doenças oftalmológicas isquémicas agudas têm uma medicação de tipo III-opcional. Objectivos: Avaliar os resultados funcionais e estruturais em doentes com oclusão arteriolar retiniana tratados co OTHB. Métodos: Os autores apresentam os resultados funcionais e estruturais de três doentes submetidos a esta terapêutica, no contexto de oclusão da artéria central da retina (doente 1) da artéria cilio-retiniana (doente 2) e de ramo da artéria central da retina (doente 3). Os casos foram documentados com retinografia e tomografia de coerência óptica de forma seriada. Resultados: Nos casos clínicos apresentados, assistiu-se a uma acentuada melhoria funcional e estrutural. O doente 1 iniciou OTHB às 24 horas de evolução e ocorreu uma melhoria de acuidade visual (AV) de “movimentos de mão” para 0,3, o doente 2 iniciou OTHB às 18 horas de evolução e ocorreu uma melhoria de AV de 0,1 para 0,5; o doente 3 iniciou OTHB às 20 horas de evolução e ocorreu uma melhoria da AV de 0,4 para 1,0 com procura de campo. Conclusão: Embora não existam estudos controlados e aleatorizados que confirmem a eficiência da terapia com oxigénio hiperbárico no tratamento da patologia retiniana oclusiva este pode ser uma alternativa válida, a par do controlo dos factores de risco predisponentes.
- Optic neuritis in an adult patient with chickenpoxPublication . Azevedo, AR; Simões, R; Silva, F; Pina, S; Santos, C; Pêgo, P; Silva, F; Teixeira, SCentral nervous system involvement in a patient with primary infection with Varicella zoster virus is rare, especially in the immunocompetent adult. In particular, isolated optic neuritis has been described in a small number of cases. The authors present a case of optic neuritis in an immunocompetent patient. A 28-year-old woman presented to the emergency room with a history of headaches during the previous week, without visual symptoms. The examination was unremarkable, except for a rash suggestive of chickenpox and hyperemic and edematous optic disc, bilaterally. Visual acuity and neurological examination were normal. Two days later, she complained of pain on eye movement and decreased visual acuity, which was 20/32 in her right eye and 20/60 in her left eye. Four days after admission, her visual acuity started to improve, and two months later, she had 20/20 visual acuity in both eyes. To our knowledge, this is the first reported case of an immunocompetent adult in which a Varicella zoster virus associated optic neuritis presented with fundoscopic changes before decreased visual acuity. This suggests that this condition may be underdiagnosed in asymptomatic patients.