Browsing by Author "Flores, R"
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- Articular, humanizar e reabilitar: o papel do enfermeiro do hospital de dia de oncologia num hospital geralPublication . Dantas, F; Flores, RIntrodução: a filosofia de cuidar em oncologia distingue-se pelo acompanhamento dos doentes em todas as fases da doença. O doente que chega ao HDO do HFF é seguido no âmbito de um hospital geral em que os episódios de agudização são tratados em internamento médico-cirúrgico, nem sempre no mesmo serviço, com possíveis efeitos na personalização dos cuidados prestados, centrando a sua resolução como momento único. Segundo … doente e família descrevem que o hospital geral nem sempre está preparado para responder as necessidades específicas da doença oncológica. Partindo da questão de investigação – Quando e porquê o enfermeiro do HDO no internamento? Pretende-se com a realização deste estudo identificar a tipologia de intervenções do enfermeiro do HDO junto da equipa multidisciplinar (doentes/família e profissionais de saúde.Estudo de nível I, retrospectivo, de tipo exploratório descritivo, com abordagem quantitativa. Elaborou-se para efeitos de colheita de dados um instrumento de registo de intervenção. Material e métodos: estudo de nível I, retrospectivo, de tipo exploratório descritivo, com abordagem quantitativa. Elaborou-se para efeitos de colheita de dados um instrumento de registo de intervenção. Resultados: no ano de 2009 realizaram-se 397 visitas ao internamento, em 1486 episódios de internamento, dos quais, 15,8% intervenções no contexto de doença; 9,8% no contexto do tratamento de quimioterapia; 2,8% no apoio psico-emocional ao doente e família. Conclusões: com a realização deste trabalho verificaram-se vantagens na manutenção da continuidade de cuidados através da articulação com as equipas de internamento, no esclarecimento de dúvidas sobre administração de citotóxicos, acompanhamento na fase terminal e apoio ao doente e família na adaptação ao processo de doença actual.
- Avaliação da dor: 5º sinal vital: um projecto de in tervenção-acçãoPublication . Dantas, F; Flores, RDor associa-se, ou é descrita como associada, a uma lesão tecidular concreta ou potencial, embora se possa definir como uma experiência multidimensional desagradável, que envolve não só a componente sensorial como uma componente emocional da pessoa que a sofre. A Dor e os efeitos da sua terapêutica têm de ser valorizados e sistematicamente diagnosticados, avaliados e registados pelos profissionais de saúde, como uma boa prática altamente humanizante, na abordagem das pessoas, de todas as idades, que sofram de Dor Aguda ou Dor Crónica, qualquer que seja a sua origem. O estudo de investigação-acção “Avaliação e registo do 5º Sinal Vital, no Hospital Prof. Dr. Fernando Fonseca”, surgiu para dar resposta à Circular Normativa Nº 09/DGCG de 14/06/2003 da Direcção Geral de Saúde e decorreu em 2009 e 2010. A finalidade deste estudo foi identificar como estava a ser efectuada a avaliação e registo do 5º sinal vital nos serviços de internamento de adultos com excepção das unidades de cuidados intensivos, de forma a: Sensibilizar para a melhoria dos cuidados ao doente com dor. Identificar os factores que caracterizam a dor. Identificar as competências do enfermeiro na aplicação de técnicas não farmacológicas de controlo da dor. Registar a avaliação e a caracterização da dor de forma sistemática. Identificar necessidades de formação dos profissionais de saúde na avaliação e controlo da dor. Propor plano de formação, para os profissionais de saúde, sobre avaliação, controlo e registo da dor. Monitorizar os registos da dor. Assim, elaboramos uma folha de monitorização e aplicamos em 4 processos por serviço: a primeira monitorização permitiu fazer um diagnóstico de situação e delinear as intervenções, com a segunda monitorização fizemos a avaliação das intervenções aplicadas. Os resultados encontrados demonstram uma melhoria do registo da dor em folha de gráfico de sinais vitais e uma melhoria da caracterização da dor em diário de enfermagem, nomeadamente no que respeita à localização e impacto da dor nas actividades de vida diária. Verificou-se ainda uma melhoria de registos das intervenções autónomas aplicadas no controlo da dor e dos registos da terapêutica administrada. A dor física é uma sensação que pode ser alterada por crenças, mitos, estado emocional ou psicológico, sendo importante estabelecer uma comunicação clara e saber o que a pessoa pensa sobre a sua situação de saúde. Cuidar de uma pessoa em sofrimento envolve a compreensão das experiências, dos valores, das crenças, das significações e expectativas da mesma. O enfermeiro tem de desenvolver competências de forma a avaliar o sofrimento e construir o plano terapêutico que evidencie uma atitude de ajuda, direccionada às necessidades, com respeito pela individualidade da pessoa.
- Linha de apoio ao doente oncológico: optimizar a qualidade dos cuidados de enfermagem em oncologiaPublication . Roxo, A; Dantas, F; Flores, R; Correia, R; Lourenço, SAs doenças oncológicas, pela sua elevada morbimortalidade, têm um profundo impacto na vida dos doentes, família e sociedade. As intervenções nas áreas da prevenção/ tratamento, devem ter por base o princípio da equidade e qualidade dos cuidados, dirigida aos doentes e familia. O HDO do HFF é um serviço ambulatório que tem um horário de funcionamento de 12 horas em dias úteis. A linha de apoio é um serviço disponível desde 1998, que surgiu para dar resposta às necessidades constantes dos doentes oncológicos da unidade, permitindo o seu acompanhamento permanente (24 horas / dia). Tem como objectivo: esclarecer dúvidas, apoiar e orientar as famílias de doentes em fase paliativa e terminal, orientar nas complicações decorrentes do tratamentos de quimioterapia, instruir e esclarecer dúvidas na gestão do regime terapêutico, assistir para resolução de eventuais problemas nas infusões contínuas de citotóxicos no domicílio, e ainda um meio de contacto com os diferentes serviços do hospital. Realizou-se um estudo retrospectivo, descritivo e de abordagem quantitativa, referente ao ano de 2008, tendo como principal objectivo, Identificar motivos dos contactos telefónicos, e a caracterização do tipo de encaminhamento. Recorreu-se a uma base dados de Excell. Verificou-se que dos 475 contactos, 50,5% dos casos foram resolvidos no domicílio, em 18,2% houve necessidade de avaliação pela equipa de saúde do HDO, 11,3% encaminhamento para o SU e em 0,6% houve necessidade de apoio da emergência médica (INEM). Com o apoio telefónico durante as 24h, evitou-se um acréscimo do número de casos que recorreram ao S.U., dos custos e de morbimortalidade, promovendo assim a optimização de recursos humanos e organizacionais, o aumento da qualidade de vida destes doentes e família, bem como, a sua satisfação.